CGTP e UGT preocupadas com desigualdades sociais
Arménio Carlos e Paula Bernardo defendem que medidas políticas impedem o crescimento da economia.
A CGTP e a UGT manifestaram esta sexta-feira a sua preocupação com a situação económica e laboral em Portugal e com as medidas que acentuam as desigualdades sociais e territoriais que impedem o crescimento mais harmonioso da economia portuguesa.
No final de uma reunião, em Lisboa, com deputados da Comissão de Emprego e Assuntos Sociais (EMPL) do Parlamento Europeu, o secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, afirmou à agência Lusa que expôs a situação económica e laboral e que defendeu "uma política económica de rutura com o modelo de baixos salários e de precariedade" que impede o crescimento económico do país.
Paula Bernardo, secretária-geral adjunta da UGT, que também se reuniu com a delegação de deputados europeus, disse que a UGT defende "políticas, quer a nível nacional, quer a nível comunitário, que contribuam para a criação de condições que permitam aos Estados-membros crescer e criar mais e melhor emprego, digno e que o bem-estar dos trabalhadores é devidamente assegurado".
A delegação de deputados europeus também se reuniu com dirigentes da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) e do Turismo de Português (CTP), que no final do encontro não prestaram declarações.
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