Marcelo lembra 11 de Setembro e defende multilateralismo
Em 2021, Marcelo Rebelo de Sousa visitou o memorial construído no lugar onde se situavam as Torres Gémeas, em Nova Iorque, onde homenageou as vítimas.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, lembra esta quinta-feira os atentados de 11 de setembro de 2001, em Nova Iorque, que mataram quase três mil pessoas, e defende que o multilateralismo é cada vez mais necessário.
"Hoje é dia de memória, de lembrar e honrar as vítimas do horrendo ataque terrorista às torres gémeas de Nova Iorque e de enviar um abraço solidário aos Estados Unidos da América", lê-se numa mensagem do chefe de Estado publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet.
Marcelo Rebelo de Sousa considera que, "vinte e quatro anos depois, o 11 de setembro de 2001 continua a ter um significado muito especial" e que "as guerras na Ucrânia e no Próximo Oriente sublinham um processo no qual o 11 de setembro representou um sinal precursor".
"E vem reforçar a necessidade cada vez maior do multilateralismo na resolução pacífica dos conflitos geoestratégicos e do papel das organizações internacionais na conjugação de esforços para enfrentar problemas globais, tanto mais que já vimos que iniciativas bilaterais continuam a não ter o sucesso desejado no tempo e no espaço", acrescenta.
O Presidente da República enquadra os atentados terroristas de 2001 como "uma manifestação de choque de conceções da vida e do mundo, questionando valores básicos de respeito da dignidade das pessoas, de liberdade e de tolerância universais".
"O momento que estamos a viver revela como continuamos longe desses valores e de princípios que presidiram à criação das Nações Unidas e à adoção da sua Carta", lamenta o chefe de Estado, que dentro de menos de duas semanas irá representar Portugal na 80.ª sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
Em 2021, Marcelo Rebelo de Sousa visitou o memorial construído no lugar onde se situavam as Torres Gémeas, em Nova Iorque, onde homenageou as vítimas do 11 de Setembro.
"Não podemos esquecer", afirmou, durante essa visita, em que se encontrou com portugueses que participaram nas operações de socorro e de reconstrução e com uma sobrevivente portuguesa.
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