O último adeus a Pinto Balsemão, símbolo político e da comunicação social

Marcelo Rebelo de Sousa e Luís Montenegro já chegaram ao Mosteiro dos Jerónimos para homenagear o fundador do PSD.

Atualizado a 22 de outubro de 2025 às 23:44
Cerimónias fúnebres de Pinto Balsemão no Mosteiro dos Jerónimos Foto: ANTÓNIO COTRIM/LUSA
Filho de Francisco Pinto Balsemão, Francisco Balsemão, à chegada das cerimónias fúnebres no Mosteiro dos Jerónimos Foto: ANTÓNIO COTRIM/LUSA
Mónica Balsemão, acompanhada pela sua filha Marta Balsemão e pelo jornalista Daniel Oliveira (E), à chegada para o velório do seu pai Francisco Pinto Balsemão Foto: ANTÓNIO COTRIM/LUSA
Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa Foto: ANTÓNIO COTRIM/LUSA
Cerimónias fúnebres de Pinto Balsemão no Mosteiro dos Jerónimos Foto: ANTÓNIO COTRIM/LUSA
Marcelo Rebelo de Sousa e Luís Montenegro no velório de Pinto Balsemão, Mosteiro dos Jerónimos Foto: ANTÓNIO COTRIM/LUSA
Pedro Santana Lopes no velório de Pinto Balsemão Foto: ANTÓNIO COTRIM/LUSA
Ramalho Eanes e Manuela Ramalho Eanes no velório de Pinto Balsemão Foto: ANTÓNIO COTRIM/LUSA

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O velório de Francisco Pinto Balsemão começou esta quarta-feira pelas 18h30 no Mosteiro dos Jerónimos. A missa de corpo presente terá lugar amanhã, quinta-feira, 23 de outubro, às 13h00, no mesmo local, presidida pelo Cardeal Patriarca de Lisboa Emérito, D. Manuel Clemente. 

O último adeus ao símbolo político e da comunicação social está a ser feito pelos amigos, pela família e por entidades nacionais. 

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O CEO do grupo Impressa e filho de Francisco Pinto Balsemão, Francisco Pinto Balsemão, chegou acompanhado pela sua mulher e filhos às cerimónias fúnebres. A sua irmã Mónica Balsemão chegou acompanhada pela sua filha Marta Balsemão e o Diretor de programas e jornalista da SIC, Daniel Oliveira. 

A jurista e ex-eurodeputada Ana Gomes recorda o papel de Pinto Balsemão no "pluralismo, no pluralismo dos media, algo essencial porque sem isso não há democracia", e relembra a fundação do jornal Expresso ainda no tempo da ditadura.

Aos jornalistas, Passos Coelho antigo primeiro-ministro disse optar por fazer uma declaração apenas após o velório.

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Paulo Núncio, deputado pelo CDS-PP também está presente no velório, assim como Basílio Horta o ainda presidente da câmara municipal de Sintra, o presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco e a vice-presidente da AR Teresa Morais.

Marcelo Rebelo de Sousa e Luís Montenegro estiveram juntos no velório de Pinto Balsemão e recusaram falar à comunicação social. 

O presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz pelo PSD e antigo primeiro-ministro, Pedro Santana Lopes, já está presente no velório. À comunicação social considerou Balsemão como um "elemento para solidificar a democracia", destacando o seu trabalho como primeiro-ministro e em prol da liberdade da imprensa. 

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Ramalho Eanes, ex-Presidente da República, não falou à comunicação social à chegada ao Mosteiros de Jerónimos, estando visivelmente emocionado. 

Luís Marques Mendes, atual candidato à presidência da república e ex-presidente do PSD, destaca que Balsemão foi "durante estas décadas um verdadeiro senador da República, da democracia e da comunicação social", à chegada ao velório. "Em todas estas áreas ele deixou uma marca de sabedoria", acrescentou. Outro candidato às eleições de janeiro de 2026, António José Seguro, antigo secretário-geral do Partido Socialista, também chegou ao velório de Francisco Pinto Balsemão. 

O antigo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho recorda Francisco Pinto Balsemão como "uma figura marcante da democracia" portuguesa e admitiu que o PSD de hoje é diferente do de então, o que considerou natural.

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"Tudo o que não evolui, morre. As instituições são outras, o passado que temos atrás de nós foi muito importante para definir o que somos e como aqui chegámos, mas não é o que nos define para o futuro", afirma Pedro Passos Coelho aos jornalistas, à saída do velório de Pinto Balsemão, que decorre no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa.

O antigo Presidente da República António Ramalho Eanes deixou elogios também  ao contributo de Francisco Pinto Balsemão para a democracia, destacando a sua ação como primeiro-ministro "numa altura de grande crispação", que acompanhou enquanto chefe de Estado.

Ramalho Eanes compareceu à noite no velório de Francisco Pinto Balsemão, no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, acompanhado pela mulher, Manuela Eanes, e falou aos jornalistas à saída da igreja.

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O antigo Presidente da República elogiou o papel de Balsemão "na conquista da democracia" e "da liberdade e da independência da comunicação social" e na fundação do então PPD, atual PSD, "um partido extremamente importante na altura e ainda hoje".


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