"Isso é evidente": Marcelo quer que máscara volte a ser obrigatória na rua
Presidente da República não adiantou mais medidas, estando a aguardar pela reunião do Infarmed.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, declarou esta terça-feira que está a aguardar "pela reunião do Infarmed" na próxima sexta-feira para comentar os próximos passos de Portugal face à pandemia de Covid-19.
Em declarações aos jornalistas, Marcelo considerou que este ano o número de mortes "é relativamente mais baixo" quando comparado com o número do ano passado.
"Vamos ponderar calmamente, uma vez que, temos uma vacinação que não tinhamos", vincou o Presidente não querendo antecipar medidas que possam ser tomadas para combater o aumento de casos de Covid-19 em Portugal.
Questionado, depois, se entende que deve ser retomado o uso obrigatório de máscara na rua, o chefe de Estado respondeu: "Isso, claro, isso é evidente".
Interrogado sobre as medidas que podem ser adotadas sem recurso ao estado de emergência, aconselhou: "Vamos esperar".
O Presidente da República falava aos jornalistas antes de assistir ao concerto de abertura oficial das comemorações do centenário do nascimento do escritor José Saramago.
O primeiro-ministro, António Costa, convocou para sexta-feira, às 15h00, uma nova reunião de políticos com especialistas no auditório do Infarmed, em Lisboa, sobre a situação da covid-19 em Portugal. A anterior destas reuniões realizou-se há dois meses, em 16 de setembro.
Em Portugal, desde março de 2020, já morreram mais de 18 mil pessoas com covid-19 e foram contabilizados mais de um milhão e cem mil casos de infeção pelo novo coronavírus, de acordo com a Direção-Geral da Saúde (DGS).
Esta doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, uma cidade no centro da China.
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