Vitor Escária pediu 25 mil euros à Caixa Geral de Depósitos
Antigo chefe de gabinete de António Costa tinha 75 mil euros no escritório.
Vitor Escária contraiu recentemente um empréstimo de 24985,21 euros na Caixa Geral de Depósitos (CGD), informa o Expresso.
O antigo chefe de gabinete de António Costa confessou que os 75 mil euros, encontrados pelas autoridades, que tinha escondidos em livros e em caixas de vinho no escritório, não foram declarados, o que configura um crime de fraude fiscal.
Segundo o CM apurou, não haverá uma inspeção às declarações de rendimento de Vítor Escária. O Fisco aguarda que a investigação criminal prossiga, seja englobada na 'Operação Influencer', seja através de extração de certidão autónoma.
Escária só passou a ser obrigado a declarar o seu rendimento e património no Tribunal de Constitucional em 2020, quando se tornou chefe de gabinete do atual primeiro-ministro. Até lá, o antigo assessor de José Sócrates, e também de Costa, não era obrigado a fazê-lo.
O ex-consultor de empresas e docente no ISEG tinha dois empréstimos com a CGD e o mais recente, de quase 25 mil euros, levou-o a alterar a declaração de rendimentos no Tribunal Constitucional, a 6 de outubro, acrescenta o Expresso.
Além dessa dívida tinha outros dois empréstimos ao banco estatal, de 67570,82 euros e de 20773,57 euros.
Escária terá duplicado o rendimento de trabalho dependente e reduzido para metade o rendimento de trabalho independente, após assumir as funções de chefe de gabinete de Costa.
Em 2021 declarou mais de 110 mil euros de rendimento de trabalho dependente e o rendimento de trabalho independente era de 27800 euros.
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