Antigo presidente do CDS homenageado no congresso de Lamego.
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O antigo presidente democrata-cristão Adriano Moreira afirmou este sábado que gostava que a "matriz do CDS voltasse a vigorar" não apenas em Portugal mas também na Europa e elogiou a presidente do partido, Assunção Cristas.
"Gostava que a matriz do CDS voltasse a vigorar não apenas entre nós mas na Europa", afirmou Adriano Moreira, acrescentando que "a matriz desde a fundação da União [Europeia] foi praticamente obra da democracia-cristã" e se "deteriorou".
"É preciso recuperar", disse, em declarações aos jornalistas à chegada ao 27.º Congresso do CDS-PP, durante o qual será homenageado.
Questionado sobre a liderança de Assunção Cristas, que o recebeu à entrada para o Pavilhão Multiusos de Lamego, Adriano Moreira destacou a "capacidade de inovação extraordinária" e disse que é preciso "dar o exemplo".
Questionado sobre se a matriz do CDS-PP sofreu alguma desvirtuação, Adriano Moreira respondeu que "não sofreu qualquer alteração" e exortou os centristas a olharem para "o papa Francisco".
"A matriz não sofreu qualquer alteração. Agora, olhem para o papa Francisco, ele não tem outro Evangelho. Mas tem de ser adaptada às exigências novas que aparecem não apenas nos países mas no globalismo que não sabemos definir mas que estamos a viver", declarou o professor universitário.
Muitos elogios à liderança de Cristas
"A força que representa este congresso dá-me a convicção de que o legado já foi assumido, a ideia da recuperação dos valores foi assumida, e a liderança já está entregue à geração que recebe, sem benefício de inventário, a defesa dos interesses de Portugal, da humanidade, dos valores da democracia cristã", defendeu Adriano Moreira.
Intervindo durante uma homenagem que lhe foi prestada pelo CDS-PP no 27.º Congresso, em Lamego, o professor catedrático declarou que "é um momento de felicidade ver o renascimento do partido e da direção".
"A própria líder representa valores fundamentais: a sabedoria, é doutora em direito, a família, é mãe de família, a liberdade de pensamento, e aquela severidade carinhosa com que as mulheres sabem ajudar-nos a corrigir os erros", disse.
Adriano Moreira reiterou que "o CDS não mudou de matriz", tal como tinha dito aos jornalistas à entrada do Congresso, mas está a adaptar a sua intervenção, apontando para o exemplo do papa Francisco.
"Não é possível mudar o paradigma do partido, e ele também não mudou o Evangelho, agora é preciso é olhar para a mudança do mundo e adaptar a intervenção, é o que ele está a fazer", sustentou.
Assunção Cristas subiu ao palco no final da intervenção e abraçou prolongadamente Adriano Moreira, oferecendo-lhe um 'pin' do partido, que lhe colocou na lapela.
Do presidente da Juventude Popular, Francisco Rodrigues dos Santos, Adriano Moreira recebeu um quadro alusivo aquela estrutura dos jovens do CDS.
A homenagem a Adriano Moreira, que levantou o Congresso em prolongado aplauso, foi enquadrada pela apresentação do Senado, o órgão consultivo do partido que é reativado neste Congresso, e onde têm, por inerência, assento todos os ex-presidentes filiados.
Luís Queiró chamou ao palco os membros do Senado presentes e leu os nomes de todos os senadores: Aurélio Gomes Ferreira, Bento Colaço Serrano, João Maria Gonçalves Pereira Oliveira, Armindo Santos Carneiro Gonçalves, Maria Celeste Capelo, Pedro Martins de Jesus, Adelaide Freixinho, Manuel Maria Zagalo Pacheco, Fernando Gião, Henrique Vilhena Pereira da Silva, José Esperança Lourenço, Nogueira de Brito, Orísia Roque, Raquel Macedo, Miguel Anacoreta Correia, António José Raimundo Batista, Vasco Morais Soares, António Augusto Fresco, Abel Castiço Pedroso, Daniel Campelo da Rocha, José Fernandes Grilo, Luís Oliveira Caetano, Maria Eugénia Câmara Santos Clara Gomes e Rui Meireles.
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