Presidente da Assembleia da República defende execução das medidas previstas nos relatórios produzidos depois dos incêndios de 2017 e 2022.
O presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar Branco, defendeu, esta quarta-feira, que é preciso passar à "prática" na prevenção dos fogos florestais, executando as medidas previstas nos relatórios produzidos depois dos incêndios de 2017 e 2022.
"É uma responsabilidade de todos, do Governo e da Assembleia da República olharmos para os relatórios que já existem e fazermos o que é previsto fazer no terreno para que se chegue a uma dimensão de eficácia maior. É preciso passar à prática (...) A evidência mostra que não foi feito tanto quanto era necessário fazer-se", afirmou aos jornalistas.
Aguiar Branco, que falava na aldeia de Ermida, em Ponte da Barca, uma das zonas do Parque Nacional da Peneda Gerês mais afetadas pelo incêndio de julho, disse que o objetivo da sua visita é "recolocar na agenda mediática" a questão da prevenção para que depois, quando for necessário combater os incêndios no terreno, esse trabalho seja mais fácil.
"Se é importante que haja medidas que se destinem quer à prevenção, quer ao combate, sabemos que há relatórios que foram produzidos no passado, seja em 2017, seja em 2022 que já apontavam os riscos e as recomendações ao nível de prevenção para tornar mais eficaz combate".
Em relação aos apoios às populações que sofreram prejuízos no incêndio de Ponte da Barca, José Pedro Aguiar Branco disse esperar que cheguem "mais rápido e de forma mais eficaz".
Antes da visita às aldeias de Ermida e Cidadelhe, freguesia do Lindoso, Aguiar Branco reuniu-se com o presidente da Câmara de Ponte da Barca, Augusto Marinho que o alertou para a necessidade de, "ao nível da prevenção se olhar com maior cuidado para as questões ligadas ao cadastro [dos terrenos] e, ao ordenamento do território".
O presidente da Assembleia da República adiantou que a visita a área afetada pelos incêndios no concelho de Ponte da Barca, em que participam os deputados eleitos pelo círculo eleitoral de Viana do Castelo, foi uma forma "simbólica" de manifestar solidariedade aos autarcas, forças que combateram os incêndios e à população".
"Quando há momento de agenda mediática dá-se muita atenção a este tipo de problemas, tão graves como os que se viveram em Ponte da Barca , mas depois passa a agenda mediática e parece que os problemas já não existem, já tudo fica esquecido", observou.
O fogo, que deflagrou no dia 26 de julho em Ponte da Barca, e foi dado como dominado uma semana depois, atingiu uma área total de 7.550 hectares, sendo que a área do Parque Nacional da Peneda Gerês (PNPG) ardida é de 5.786 hectares, de acordo com um levantamento que ainda não é definitivo.
O PNPG ocupa uma área de 69.596 hectares e abrange os distritos de Braga (concelho de Terras de Bouro), de Viana do Castelo (concelhos de Melgaço, Arcos de Valdevez e Ponte da Barca) e de Vila Real (concelho de Montalegre).
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