"Estamos aqui todos, numa prova de convergência, que serve para servir Lisboa", sublinhou.
A candidata socialista à Câmara da capital terminou esta sexta-feira a campanha para as eleições autárquicas de domingo com uma arruada em que arriscou clamar "vitória" e assinalou a convergência entre os quatro partidos que formam a coligação "Viver Lisboa".
Falando às centenas de militantes e simpatizantes que participaram na arruada final de campanha, que percorreu as ruas Garrett e do Carmo, no Chiado, Alexandra Leitão saudou a "imagem fabulosa" de gente na rua, que respondeu com as palavras de ordem ensaiadas: "Viver Lisboa, ganhar Lisboa".
Mas, logo a parada subiu e surgiu o grito de "vitória", que a cabeça de lista acompanhou, tal como os líderes dos quatro partidos da coligação (PS, Livre, BE e PAN), a seu lado no pequeno palanque montado ao final da Rua do Carmo.
"Estamos aqui todos, numa prova de convergência, que serve para servir Lisboa", sublinhou.
"Não vale a pena dizerem que somos isto ou que somos aquilo, a tocar as raias do insulto, não vale a pena. Esta convergência é por Lisboa", salientou Alexandra Leitão, juntando aos quatro partidos "tantos e tantos independentes" que se ligaram à coligação.
Para a 'troca', a socialista alertou para a entrada na governação de Lisboa da Iniciativa Liberal, "que quer mandar embora trabalhadores, que quer privatizar os transportes públicos, que quer negociar especulativamente para tirar ainda mais habitação da cidade", arrancando vaias e assobios.
A IL integra a coligação "Por ti, Lisboa", liderada pelo atual presidente de câmara, Carlos Moedas, e que agrega ainda PSD e CDS-PP.
Embalada, Alexandra Leitão recordou os problemas que foi recolhendo no contacto com os lisboetas, "dos buracos ao lixo, passando pela falta de casas, passando pelo estado indigno" em que estão os bairros municipais, "passando pela falta de mobilidade, pela desigualdade, pela falta de cultura, pela perda de coesão".
A coligação -- disse -- quer "uma cidade que lidere este país de que é a capital", que orgulhe, que entusiasme, que inspire.
"Lisboa deixou de ser isso nos últimos quatro anos. Nós queremos isso de volta", resumiu, apelando à participação nas eleições de domingo.
"Precisamos dos votos de todos. Aqueles que pensam que é melhor ficar em casa porque se calhar não gostam deste ou daquele ou porque se calhar não vale a pena não pensem assim", pediu.
A meio do percurso, já a cabeça de lista dissera, em declarações à Lusa, que tem sentido "muita adesão espontânea na rua" e assumira-se convicta de que tal resultará numa "grande votação" no domingo, porém sem arriscar margens: "Basta ganhar por um voto."
No dia em que os instrumentos de sopro se juntaram aos tambores e apareceram os confetes (rosa e branco, a aludir às cores históricas do PS), Alexandra Leitão prometeu cuidar da "cidade como se cuida de uma família" ou "de uma casa" e, para isso, nada melhor do que "uma mulher à presidência".
Às eleições autárquicas de domingo concorrem à presidência da Câmara de Lisboa Carlos Moedas (PSD/CDS-PP/IL), Alexandra Leitão (PS/Livre/BE/PAN), João Ferreira (CDU), Bruno Mascarenhas (Chega), Ossanda Líber (Nova Direita), José Almeida (Volt), Adelaide Ferreira (ADN), Tomaz Ponce Dentinho (PPM/PTP) e Luís Mendes (RIR).
Atualmente, o executivo municipal integra sete eleitos da coligação "Novos Tempos" - PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança, sete eleitos da coligação "Mais Lisboa" - PS/Livre, dois da CDU e um do BE.
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