Secretário-geral do PS relembrou a importância de temas como a habitação e os transportes.
O secretário-geral do PS advertiu hoje que um triunfo nas eleições deste domingo da coligação liderada pelo PS em Lisboa é "fundamental" para dar continuidade às mais importantes políticas nacionais, como a habitação e os transportes.
Esta posição foi transmitida por António Costa no final da tradicional descida do Chiado, em que acompanhou o dirigente socialista e recandidato ao cargo de presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina.
Após cerca de 40 minutos de uma arruado debaixo de um sol forte, que partiu, como sempre, da Praça Camões e passou pela rua do Carmo, António Costa, já na rua Augusta, subiu a um palco improvisado e dirigiu breves palavras a algumas centenas de apoiantes socialistas e do Livre. Um discurso em que procurou destacar aquilo que está em causa nas eleições de domingo.
"É fundamental uma grande vitória de Fernando Medina e da coligação no próximo domingo. Lisboa é fundamental para termos sucesso nas grandes prioridades das políticas definidas, a começar por mais habitação acessível", declarou o líder socialista.
António Costa observou que o desafio da habitação "é nacional, mas em que a capital do país é absolutamente essencial", disse, referindo-se depois à questão das alterações climáticas.
"Temos de possuir cada vez mais e melhor transporte público. É fundamental que esta política se concretize sob a liderança de Fernando Medina, porque Lisboa é o nucelo de toda esta área metropolitana. Nenhuma destas opções estratégicas é nova. Mas há agora uma enorme diferença", declarou, numa alusão ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
O secretário-geral do PS fez depois questão de frisar que o PRR "não são milhões de euros em abstrato, mas fundos em concreto para realizar projetos concretos".
"É assim que o metro, de uma vez por todas, vai chegar à zona ocidental de Lisboa. É assim que vamos ter mais verbas para termos mais habitação acessível para a classe média e, em particular, para as jovens gerações. Temos uma oportunidade única que não podemos desperdiçar", disse.
Nesta descida do Chiado, António Costa esteve sempre acompanhado pela sua mulher, Fernanda, recebeu na rua Augusta beijinhos da sua mãe, a jornalista Maria Antónia Palla, e tinha na parte de trás do desfile o seu filho Pedro, candidato pelo PS à presidência da Junta de Freguesia de Campo de Ourique.
Ao contrário do que aconteceu nas descidas do Chiado nas últimas eleições europeias e legislativa, desta vez estiveram presentes poucos membros do Governo. Foram vistos os ministros de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, da Administração Interna, Eduardo Cabrita, do Planeamento, Nelson de Souza, bem como os secretários de Estado Tiago Antunes e Duarte Cordeiro, este último também líder da Federação da Área Urbana de Lisboa (FAUL) do PS.
Perto de António Costa e de Fernando Medina na primeira fila desta arruada, estiveram o secretário-geral adjunto socialista, José Luís Carneiro, a líder parlamentar, Ana Catarina Mendes, o antigo eurodeputado Rui Tavares (candidato a vereador em representação do Livre), membros do Secretariado Nacional do PS como Pedro Cegonho, Maria da Luz Rosinha ou Luís Patrão, o líder da JS, Miguel Costa Matos, e a vice-presidente da Assembleia da República Edite Estrela.
Também passaram pela baixa de Lisboa históricos socialistas como António Reis e José Leitão, numa ação de campanha que teve menos gente em comparação com a das eleições legislativas de 2019, mas que desta vez não teve incidentes com António Costa.
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