Candidato enfatizou que a sua candidatura "não depende de nenhuma outra e não é substituível".
O ex-deputado comunista António Filipe afastou esta quarta-feira a possibilidade de desistir da corrida a Belém, enfatizando que a sua candidatura "não depende de nenhuma outra e não é substituível".
"A possibilidade de desistência está completamente fora de questão. E eu também tenho apoio de militares de Abril, que tornarei público oportunamente. E, portanto, a minha candidatura, pelos seus propósitos, pelo espaço político que se propõe ocupar, não teme nenhuma outra candidatura e não é substituível", afirmou após ser questionado sobre o apelo de Vasco Lourenço, que apoia António José Seguro, para a sua desistência em nome de uma união à esquerda nestas presidenciais.
O candidato presidencial apoiado pelo PCP falava aos jornalistas após uma reunião com a associação AMPLOS - Associação de Mães e Pais pela Liberdade de Orientação Sexual e Identidade de Género, em Lisboa.
O dirigente do PCP disse que avançará "independentemente os candidatos que já existiam" quando se apresentou e dos "candidatos que possam vir a existir", justificando que não se identifica com os candidatos "apoiados pelas forças políticas que têm dominado a política em Portugal".
António Filipe considera ter dado a muitos portugueses um candidato em quem votar que "até aí não tinham".
"Esses cidadãos que não se conformam com a forma como a política em Portugal tem sido conduzida pelas forças políticas dominantes. Quem não se conforma com isso identifica-se com a minha candidatura", acrescentou.
Sobre as recentes sondagens, que não põem António Filipe entre os favoritos, argumentou que se tratam de "exercício virtuais" e que a sua preocupação é com a realidade, afirmando que já viu sondagens onde "aparecem candidatos que não são candidatos" e que lhes prestasse atenção "não estava a ligar às realidades da vida".
António Filipe rejeitou ainda associar a descida do PCP nas autárquicas de domingo aos seus resultados nas presidenciais, afirmando que essa é uma leitura que deve ser feita por analistas e que não é o papel de um candidato a Presidente da República "fazer análise política relativamente a outro tipo de eleições".
"Nenhum candidato à Presidência da República foi candidato às autarquias e, portanto, são realidades politicamente distintas e não creio que haja nenhuma extrapolação a tirar das eleições autárquicas relativamente às presidenciais", argumentou.
Num espaço de apoio às famílias de Pessoas LGB+ e Trans, António Filipe sublinhou as responsabilidades de um Presidente da República na "eliminação das discriminações da sociedade portuguesa" e disse estar preocupado com sinais de intolerância crescente influenciados pela extrema-direita.
"E, nesse sentido, eu creio que manifestações que surjam na sociedade portuguesa de intolerância e de discriminação, devem ser combatidas, e acho que essa é uma responsabilidade de quem tem responsabilidades públicas", disse.
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