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Autarcas de Portimão detidos por alegada corrupção

O vice-presidente da Câmara de Portimão, Luís Carito, o vereador Jorge Campos e outras três pessoas foram detidos esta quarta-feira por suspeitas de corrupção, entre vários crimes na gestão da empresa municipal Portimão Urbis, disse fonte policial.

20 de junho de 2013 às 12:50

"Estão em causa contratos celebrados pela empresa municipal [Portimão Urbis] com outras empresas. Há suspeitas de corrupção, entre outros crimes de cariz económico", explicou a mesma fonte, acrescentando que uma das situações investigadas prende-se com o projeto Pictures Portugal - iniciativa privada para a criação da cidade do cinema em Portimão.

Luís Carito e Jorge Campos faziam parte, à data dos alegados factos (2011), do conselho de administração da empresa municipal Portimão Urbis.

Os dois autarcas e mais três suspeitos foram detidos no âmbito de uma investigação da Polícia Judiciária que culminou com a realização de buscas na autarquia e nas instalações da empresa municipal.

Segundo a fonte policial, além do vice-presidente e do vereador, foram também detidos Lélio Branca, administrador da Portimão Urbis, Artur Curado, da Algarve Film Comission, e Luís Marreiros, funcionário autárquico. Os suspeitos estarão ainda ligados à Sin Pictures.

Os cinco suspeitos vão ser na quinta-feira a primeiro interrogatório judicial no Tribunal Central de Instrução Criminal de Lisboa, no Campus da Justiça, uma vez que a investigação está a ser coordenada pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal.

A Câmara de Portimão informou que as buscas efetuadas pela Polícia Judiciária (PJ) nas instalações da autarquia decorreram no âmbito de uma investigação que envolve o vice-presidente Luís Carito e o vereador Jorge Campos.

Num curto comunicado enviado à comunicação social, a autarquia indicou que as buscas estão relacionadas com diligências processuais de que são alvo os dois autarcas, eleitos pelo Partido Socialista.

As buscas, segundo o município, "estão relacionadas com um processo que teve origem em denúncias anónimas em 2011, que envolvem a empresa municipal Portimão Urbis".

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