Caso as obras não aconteçam e terminados todos os prazos, "a Câmara poderá tomar posse administrativa do edifício e fazer obras coercivas".
A Câmara de Coimbra vai notificar o proprietário do edifício onde está a República dos Inkas para fazer obras no imóvel, que segundo os repúblicos está em risco de desabar e com a estrutura fragilizada.
"A Câmara já tinha conhecimento deste processo há algum tempo. Já foi feita uma vistoria e notificado o proprietário no sentido de fazer obras, mas depois houve troca de proprietário e, face às informações enviadas pelos jovens [da República], conclui-se que as obras não foram feitas", afirmou a vereadora com o pelouro do urbanismo, Ana Bastos, que falava aos jornalistas no final da reunião desta segunda-feira.
Na reunião, estiveram presentes três membros da República dos Inkas, casa de estudantes localizada na rua da Matemática, na Alta da cidade, que denunciou na semana passada o risco de o edifício desabar.
Segundo Ana Bastos, após informação do estado do edifício pelos estudantes no final de junho, irá agora dar seguimento para notificar o proprietário, "exigindo as obras".
Caso as obras não aconteçam e terminados todos os prazos, "a Câmara poderá tomar posse administrativa do edifício e fazer obras coercivas", disse a vereadora, esperando que tal não seja necessário acontecer e que o proprietário avance com a empreitada exigida pela vistoria feita pelos serviços municipais.
Segundo a República dos Inkas, fundada em 1954, a estrutura do edifício "encontra-se extremamente fragilizada, correndo um risco iminente de desabar já este ano, com a próxima época de chuvas".
"Esta situação é consequência direta da inação do nosso atual senhorio, que não se encontra disponível para assumir a sua responsabilidade, pondo em risco não só a segurança dos habitantes da República, mas também a integridade e segurança da vizinhança", salientou a República, numa nota enviada à comunicação social.
Face à emergência das obras, os repúblicos decidiram avançar com o processo junto da Câmara de Coimbra para garantir que as obras possam ocorrer.
A falta de ação, alertavam, poderia ameaçar a existência daquela casa de estudantes, reconhecida pela Câmara de Coimbra.
O vereador com o pelouro da juventude, Carlos Lopes, também se mostrou solidário com os estudantes durante a reunião do executivo, defendendo a necessidade "urgente de avaliação do edifício".
"Terá de haver ali uma intervenção urgente, por estar em causa as vossas próprias vidas", disse.
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