“Temos uma ideia integrada para o ambiente e para o humanismo”, sublinha Manuel Ramos, cabeça de lista por Lisboa.
Aconversa é a única forma de campanha do Partido da Terra (MPT) que não oferece brindes em sacos de plástico e dispensa até os habituais panfletos.
"Assim, poupamos o ambiente e os bolsos dos eleitores contribuintes", explica Iolanda Rocha, arquiteta e cabeça de lista no Porto, que veio dar uma ajuda aos companheiros de Lisboa e ao fundador do partido, Gonçalo Ribeiro Telles.
Na ação de campanha na estação de comboios do Cais do Sodré, a dúzia de militantes do Partido da Terra diferenciava-se apenas por ostentar umas quantas bandeiras.
A interpelação para a conversa sobre a importância de votar e da defesa do meio ambiente recebeu várias negas, sobretudo de pessoas apressadas, mas o atual responsável transitório do partido, José Inácio Faria, deputado no Parlamento Europeu durante os últimos cinco anos, conseguiu entabular alguns diálogos.
"Já pensaram como é importante para a defesa do meio ambiente a utilização da ferrovia e transportes elétricos menos poluentes", perguntou o também mandatário nacional (sobretudo financeiro) a um casal de estudantes de Informática, com 20 anos. O diálogo estendeu-se à apresentação do cabeça de lista do MPT por Lisboa, Manuel Ramos, 47 anos, cego de nascença, advogado, já eleito presidente do partido em congresso, mas ainda à espera de uma decisão do Tribunal Constitucional para assumir funções.
Ele próprio contou:
"Interesso-me pelas causas públicas e escolhi o MPT para ter ação política porque considerei que a questão ecológica é muito importante. À parte dos Verdes da coligação do PCP, somos o primeiro partido ecologista – começámos em 1993 com o professor arquiteto Ribeiro Telles – e temos uma ideia integrada para o ambiente e para o humanismo".
José Inácio Faria frisou que o MPT defende uma mudança do sistema eleitoral, com a adoção de círculos uninominais já previstos na Constituição, para os eleitores poderem escolher pessoalmente os candidatos em quem votam. Noutro diálogo, Manuel Ramos afirmou: "Somos contra a construção do aeroporto no Montijo ou em Alcochete.
Pensamos que existem soluções melhores, como investir no aeroporto de Monte Real, em Leiria, construir uma ferrovia de bitola europeia, e até lá apostar no aeroporto de Beja.
Temos ideias muito diferentes sobre o aproveitamento dos recursos". Desafiante foi, ainda, a realidade dura que Iolanda Rocha apresentou ao casal estudante: "A minha geração estragou o planeta que, agora, vocês têm de recuperar".
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