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Candidato do PSD a Almada diz sentir que há no concelho "uma vontade enorme de mudar"

Candidato do PSD a Almada disse que o que sente hoje é que há uma decisão entre a continuidade do PS ou a alternativa que considera ser a única, que é o PSD.

04 de outubro de 2025 às 14:25

O candidato do PSD à presidência da Câmara Municipal de Almada, no distrito de Setúbal, disse este sábado sentir no terreno que a "anarquia instalou-se no concelho" e que existe "uma vontade enorme de mudar".

Hélder Sousa Silva teve um momento de contacto com as gentes da Costa de Caparica, tendo recebido na sua passagem, quer pelo mercado quer por uma das ruas principais da cidade, várias palavras de apoio à sua candidatura com uma matriz única: "precisamos de mudança".

"Com grande clarividência há, de facto, uma vontade enorme de mudar. Vontade enorme de mudar e, essencialmente, pelas promessas que foram feitas desde há oito anos a esta parte e que não se concretizaram", disse em declarações à agência Lusa.

O candidato do PSD a Almada disse que o que sente hoje é que há uma decisão entre a continuidade do PS ou a alternativa que considera ser a única, que é o PSD.

"Não se vê, claramente, nenhuma alternativa dos restantes partidos e, por isso, neste momento, acho que a decisão para a última semana é ou a continuidade desta anarquia, que é o que tem acontecido nos últimos anos, ou a alternativa de uma nova visão para a Costa e para a Almada, e que é corporizada pelas equipas do PSD e que eu, naturalmente, tenho a honra de encabeçar", disse.

Hélder Sousa Silva defende que a última semana de campanha eleitoral será crucial e tem a leitura de que, em termos teóricos, o PS, que hoje lidera a autarquia com a presidente Inês de Medeiros, e o PSD "estão praticamente empatados".

O antigo autarca de Mafra que atualmente é eurodeputado disse também acreditar que os almadenses esperam que replique em Almada o conhecimento e a experiência que teve no cargo anterior.

Questionado sobre a expressão de que Almada "está uma anarquia", Hélder Sousa Silva explicou que a autarquia "que deve ser o farol e o garante do cumprimento dos regulamentos, das normas locais e regionais, não o tem feito particularmente em áreas como a limpeza urbana ou quanto à construção ilegal".

"A anarquia instalou-se. Vale tudo neste território e as pessoas de bem de Almada, que são a maioria, naturalmente, não se sentem bem a conviver com esse tipo de situação, porque não pode imperar e prevalecer aquele que não cumpre, em detrimento do que cumpre. E, por isso, esta bandalheira, como eu lhe chamo, tem claramente que acabar, seja comigo ou sem mim, ela vai ter que acabar", disse.

A Câmara Municipal de Almada é atualmente liderada pela socialista Inês de Medeiros, que se recandidata a um terceiro mandato.

O atual executivo é composto por cinco eleitos do PS, quatro da CDU, um do BE e um do PSD. Tanto em 2017 como em 2021, PS e PSD fizeram um acordo para formar uma maioria no executivo.

Concorrem à presidência da Câmara Municipal de Almada, nas eleições autárquicas de 12 de outubro, Inês de Medeiros (PS), Luís Palma (CDU -- coligação PCP/PEV), Hélder Sousa e Silva (PSD), Ana Clara Birrento (CDS-PP), Carlos Magno (Chega), Sérgio Lourosa Alves (Livre/BE), Carlos Alves (IL) e Marina Marques (PAN).

O concelho de Almada tem perto de 184 mil habitantes, distribuídos por 70 quilómetros quadrados, segundo o Instituto Nacional de Estatística.

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