Corrida a Belém conta com Marques Mendes, Gouveia e Melo, André Ventura, Cotrim Figueiredo, António Filipe, Joana Amaral Dias e José Eduardo Seguro.
A ex-coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, apresentou este sábado a sua candidatura a Belém.
"Não é tarde de mais, nem Portugal é pequeno para ser a voz do direito internacional no mundo", anunciou a candidata. Neste sentido, revelou o seu objetivo de "ser a presidente que cuida da democracia".
"A candidatura presidencial é pessoal, mas é tão forte quanto mais partilhada", disse a candidata, apelando aos seus apoiantes para que façam deste movimento "um espaço de encontro e de convergência".
Esta candidatura, disse Catarina Martins, "não se define por fronteiras partidárias, dialoga com todas as pessoas, de todos os caminhos da política, empenhadas na democracia e que não desistem de um país melhor".
"O meu compromisso é absoluto. Nesta candidatura haverá lugar para todas essas vozes", garantiu.
Catarina Martins, que falava a meio da manhã, na Galeria Geraldes da Silva, na baixa do Porto, lembrou que foi dirigente partidária durante mais de uma década e que negociou e aprovou quatro Orçamentos de Estado que tomaram medidas que "ainda hoje são lembradas".
"Aumentámos o salário mínimo e as pensões, melhorámos a justiça fiscal, trocámos recibos verdes por contratos de trabalho, reduzimos as propinas, garantimos manuais escolares gratuitos, defendemos os direitos das mulheres, garantimos proteção às crianças de todas as famílias. Sempre respeitei e cumpri todos os compromissos. Não consegui tudo o que queria, mas fiz tudo o que podia para o muito que é necessário", afirmou a candidata.
Catarina Martins disse que não desistirá e que se apresenta hoje "com a vontade de construir novas pontes e soluções".
"Dei provas desse trabalho e sei que será determinante no próximo mandato presidencial. Afirmo o compromisso com a democracia, princípio e fim de todas as escolhas da República e que não será nunca mero ritual ou formalismo", referiu.
A eurodeputada disse ser esta a sua forma de vida, considerando que "se a política deixar de falar de si própria e falar para o país, com o país, a democracia terá esse novo impulso imprescindível".
Esta candidatura "será sobre a vida. Será sobre o sonho. Esta é a candidatura que abraça a força do país que não desistiu e que se quer reinventar", porque "a democracia sobrevive ao que ainda não é capaz de fazer se tiver o sonho e os passos seguros para lá chegar".
"Se deixar de sonhar, definha. Sei que a minha geração é talvez a última em Portugal que, não tendo conhecido a ditadura, chegou à idade adulta sempre com a democracia a provar essa capacidade de uma vida melhor, de concretizar sonhos, de acreditar que, por difícil que seja cada passo, o nosso caminho coletivo garantirá aos nossos filhos, pelo menos, aquilo que tivermos sido capazes de conquistar", sustentou.
Catarina Martins considerou ainda que "os últimos 20 anos provaram que o caminho é de grandes riscos".
"O colapso do sistema financeiro internacional, a 'troika', a covid, a inflação, a chegada ao nosso quotidiano das consequências da crise climática, a precipitação de uma revolução tecnológica que impôs como norma o isolamento e a desigualdade, inscreveram a palavra crise na entrada da vida adulta das novas gerações", afirmou.
As eleições presidenciais estão marcadas para 18 de janeiro de 2026.
Recorde-se que a corrida a Belém conta com Marques Mendes, Gouveia e Melo, André Ventura, Cotrim Figueiredo, António Filipe, Joana Amaral Dias e José Eduardo Seguro.
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