Núcleo duro da Direção de Rui Rio enviou carta aos militantes a defender combate aos "verdadeiros adversários".
A Comissão Permanente do PSD enviou, esta sgeunda-feira, uma carta aos militantes do partido onde considera que a "antecipação das eleições internas" é "totalmente desajustada", defendendo que o PSD deve estar "unido" no combate aos "verdadeiros adversários".
Numa carta assinada pela Comissão Permanente Nacional do partido a que a Lusa teve acesso, lê-se que "uma maioria de membros do Conselho Nacional decidiu, no passado dia 14, antecipar a realização" do Congresso e das eleições internas do PSD - que terão lugar no dia 4 de dezembro -, por considerarem que "jamais haveria eleições legislativas antecipadas".
Segundo o núcleo duro da Direção do partido, a decisão de antecipação das eleições internas foi feita contra a sua opinião que, na altura, tinha "prudentemente" avisado que poderia haver um cenário de crise política e, "por isso mesmo, propôs que se esperasse pelo fim da votação do Orçamento do Estado para, depois, se marcar a data das eleições internas, em função do que viesse a suceder".
"A verdade é que a Assembleia da República vai mesmo ser dissolvida e, por consequência, haverá em breve eleições legislativas antecipadas", indica a carta.
A Comissão Permanente do partido considera assim que as próximas eleições legislativas são uma "excelente oportunidade para o PSD aproveitar o bom resultado das autárquicas e ganhar essas eleições", permitindo a substituição de "uma governação totalmente à esquerda por uma outra mais moderada", liderada pelo partido.
"Para isso, em nome do interesse nacional e do nosso próprio partido, temos de estar unidos e totalmente focados no combate com os nossos verdadeiros adversários", refere.
A Direção Nacional do partido salienta assim que, "em face desta realidade", a antecipação das diretas do partido "para uma altura" em que "todos" devem estar "concentrados nas legislativas" é "totalmente desajustada das circunstâncias que o país está a viver e dos objetivos que o PSD deve prosseguir".
"Os portugueses esperam do PSD uma alternativa clara e credível ao PS. Não esperam um PSD virado para uma disputa interna, enquanto o PS e o Governo vão fazendo livremente a sua campanha, aproveitando as nossas divisões eleitorais", aponta a Comissão Permanente.
Endereçando-se assim aos militantes na "qualidade de primeiros responsáveis pela condução política do partido", a Comissão Permanente afirma que enviou a "reflexão" para que os militantes do partido possam "pensar sobre este importantíssimo momento que o país e o PSD estão a viver".
As diretas do PSD decorrem a 4 de dezembro, e apresentam-se como candidatos o atual presidente do partido, Rui Rio, e o eurodeputado Paulo Rangel.
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