"Os ministros dos Negócios Estrangeiros dos dois países agendarão nova data com a maior brevidade possível", é referido no comunicado.
O primeiro-ministro, António Costa, cancelou este sábado a visita a Moçambique prevista para segunda e terça-feira, devido "às previsões meteorológicas que indicam um agravamento muito sério do risco de incêndio rural nos próximos dias".
"Face às previsões meteorológicas que indicam um agravamento muito sério do risco de incêndio rural nos próximos dias, especialmente entre domingo e quarta-feira, o primeiro-ministro cancelou a visita oficial a Moçambique, prevista para os próximos dias 11 e 12 de julho, de modo a estar permanentemente disponível no país", lê-se num comunicado este sábado divulgado pelo gabinete de António Costa.
Segundo o comunicado, António Costa "contactou telefonicamente o Presidente [de Moçambique] Filipe Nyusi explicando pessoalmente esta situação".
"Os ministros dos Negócios Estrangeiros dos dois países agendarão nova data com a maior brevidade possível", é ainda indicado.
António Costa partia no domingo para Maputo, onde, na segunda-feira, iria participar na V Cimeira Luso-Moçambicana, que deveria consolidar e desenvolver o programa estratégico de cooperação com a assinatura de um amplo conjunto de acordos bilaterais.
Segundo o programa provisório da visita, Costa iria ter uma reunião a sós com Filipe Nyusi pouco depois de chegar a Maputo, seguindo-se uma reunião alargada entre as delegações dos dois executivos, a cerimónia de assinatura dos acordos em questão e uma conferência de imprensa.
No âmbito da V Cimeira Luso-Moçambicana, previa-se que, durante esta viagem, fossem assinados vários instrumentos bilaterais de cooperação na agricultura, educação, turismo e ao nível técnico-policial.
Seriam ainda assinados memorandos tendo em vista a melhoria da capacitação ao nível da administração pública, prevendo-se designadamente uma mais estreita colaboração entre as inspeções-gerais de finanças de Moçambique e de Portugal, mas também a concretização de instrumentos de cooperação na área da saúde, em particular na telemedicina, com um protocolo entre o Hospital de Maputo e os Hospitais da Universidade de Coimbra.
Nesta visita, estava ainda previsto que, na segunda-feira, o primeiro-ministro se deslocasse ao Monumento aos Heróis Moçambicanos, para depor uma coroa de flores, visitando à tarde a Assembleia da República de Moçambique e o Centro Cultural Português.
O primeiro dia de António Costa em Moçambique terminaria com um jantar oferecido pelo Presidente da República de Moçambique ao primeiro-ministro português.
Na terça-feira, entre os momentos mais relevantes do programa oficial de António Costa, constava a participação no Fórum de Negócios e Investimento entre Portugal e Moçambique, a visita às tropas portuguesas e à missão da União Europeia e, já a meio da tarde, um encontro com a comunidade portuguesa neste país.
Nesta viagem, estava previsto que Costa fosse acompanhado pelos ministros dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, da Defesa Nacional, Helena Carreiras, e da Agricultura, Maria do Céu Antunes.
Na comitiva do Governo português seguiriam também os secretários de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Francisco André, para a Internacionalização, Bernardo Ivo Cruz, e dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes.
O Governo decidiu este sábado declarar a situação de contingência entre segunda e sexta-feira, permitindo que a Proteção Civil mobilize "todos os meios de que o país dispõe" para combater os incêndios, anunciou este sábado o ministro da Administração Interna.
"Os ministros da Administração Interna, Defesa Nacional, Ambiente e Alterações Climáticas, Agricultura e Alimentação e da Saúde decidiram avançar com a declaração da situação de contingência, que vigorará entre os dias 11 e 15 de julho [...]. Isto significa que temos condições de cariz preventivo para podermos ativar automaticamente e preventivamente todos os planos de emergência e proteção civil em todos os níveis territoriais", disse José Luís Carneiro.
Segundo o ministro, que falava numa conferência de imprensa na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em Carnaxide, no concelho de Oeiras (Lisboa), após se reunir com os restantes governantes, por enquanto mantém-se a situação de alerta decretada pelo Governo na quinta-feira, uma vez que as previsões apontam que os piores dias serão segunda, terça e quarta-feira.
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