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Costa recusa subir pensões

Catarina Martins acusa líder do PS de cortar 1660 milhões.

15 de setembro de 2015 às 01:00

O debate entre António Costa, líder do PS, e Catarina Martins, porta-voz do Bloco de Esquerda (BE), centrou-se na Segurança Social, mas foi a aritmética de palavras – a diferença entre corte e congelamento – que marcou a discussão sobre as reformas.

"Os pensionistas continuam a ser uma espécie de porquinho mealheiro dos saldos orçamentais", criticou Catarina Martins na TVI 24. "Embora diga que as pensões são sagradas, quando chega a hora de cumprir os pensionistas vão ter menos 1660 milhões." Irritado, António Costa repetiu por várias vezes que "as pensões que foram cortadas vão ser repostas", mas que "num contexto de inflação baixa" prefere manter o congelamento. "O número significa que é aquilo que não aumenta na despesa [do Estado]", sintetizou Costa.

"É a imagem  de falência da Europa"

A porta-voz do BE considerou ontem o controlo de fronteiras uma "imagem de falência da União Europeia". "Quando temos esta crise, a primeira resposta da UE é fechar fronteiras em vez de abrir corredores humanitários para distribuir e proteger os refugiados. É uma prova da falência da UE." As declarações de Catarina Martins decorreram após o BE ter inaugurado, no Cais do Sodré, um mural de solidariedade para com os refugiados. 

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