Comentário surgiu depois de questionado sobre sondagens que disse não comentar.
O presidente da Iniciativa Liberal (IL) disse-se esta sexta-feira divertido ao constatar que o conjunto de partidos políticos a lutar pelo terceiro lugar nas eleições legislativas de 30 de janeiro é maior do que se poderia prever.
"Confesso que me diverte um pouco ver que, afinal, há um conjunto de partidos a lutar pelo terceiro lugar bastante maior do que se achava", afirmou João Cotrim Figueiredo à saída do polo da Caparica da Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT) da Universidade Nova de Lisboa.
Este comentário surgiu depois de questionado sobre sondagens que, já por diversas vezes, disse não comentar.
"Não costumo comentar sondagens porque as variações são todas dentro das margens de erro, não sabemos se elas são efetivamente diferentes das últimas que saíram", reforçou.
Numa manhã dedicada à educação, tema até agora pouco abordado quer nas campanhas quer nos debates entre os diferentes líderes políticos, o liberal falou no concurso de colocação de professores nas escolas para dizer que "é algo que já não faz sentido nenhum".
"A falta de professores nas escolas não tem a ver com falta de professores, mas com o sistema de colocação e incentivos que lhe são dados que, diria, são arcaicos e centralizados", considerou.
Além de defender que o processo seja "muitíssimo mais otimizado", Cotrim Figueiredo quer que seja dada primazia e autonomia às escolas para poderem decidir que tipo de professores querem.
O objetivo é que o processo não seja tão centralizado porque não há falta de professores em Portugal, o que existe é uma forma "muito desorganizada" de os colocar, entendeu.
"Obviamente que tem de se concorrer, mas não de forma tão centralizada para que não faça com que a vida dos professores seja um autêntico inferno", vincou.
Dos professores, Cotrim Figueiredo passou para o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), nomeadamente aplicado à educação, para referir que é visto como uma "boia de salvação" para muita coisa.
Alertando, contudo, que as pessoas acham que aquele dinheiro da Europa vem de graça, mas não é assim porque, um dia, terá de ser pago.
E, como tal, todos os investimentos têm que ter o seu retorno financeiro ou social e, no caso concreto da educação, esse passa por ter pessoas capazes de, com o conhecimento que lhes é transmitido no processo educativo, fazer a sua vida com qualidade, o que lhe sustenta dúvidas.
Em termos quantitativos, o liberal realçou os avanços que têm sido feitos, desde o aumento do número de pessoas a completar os diversos ciclos escolares, com pós-graduações ou a redução da taxa de abandono escolar precoce.
Mas, na sua opinião, não chega o país agarrar-se aos números, tem de dar mais atenção à parte qualitativa do ensino.
E, nessa matéria, o presidente da IL tem dúvidas que estejam a ser transmitidas as competências necessárias para o século XX, apesar de constar de vários documentos estruturantes e estratégicos.
"Não estão a ser medidas as capacidades cognitivas mais qualitativas que os portugueses irão precisar no futuro e, isso sim, preocupa-me", concluiu.
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