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Gastos 8,3 milhões para vencer eleições legislativas

PS foi o que apresentou mais despesas em propaganda, somando 2,95 milhões de euros.

21 de agosto de 2020 às 08:16

Os 21 partidos e coligações partidárias que apresentaram candidaturas nas últimas eleições Legislativas, a 6 de outubro de 2019, gastaram 8,3 milhões de euros em campanha, mais 463 mil euros do que o orçamentado, segundo os relatórios publicados ontem no site da Entidade das Contas e Financiamentos Políticos, afeta ao Tribunal Constitucional. Deste montante, mais de 74% foram pagos pelos contribuintes.

A grande fatia das despesas, mais 8,1 milhões, pertence aos 10 partidos que elegeram deputados, sendo o PS o grande campeão dos gastos em propaganda mas também das subvenções estatais, por deter a maior bancada parlamentar com 108 deputados. No total, os socialistas desembolsaram mais de 2,9 milhões de euros, dos quais 2,3 milhões pagos pelos cofres públicos, em comícios, espetáculos, caravanas, cartazes, estruturas, telas, brindes e com agências de comunicação.

O PSD, que elegeu 79 parlamentares, surge em segundo lugar no ranking dos maiores gastadores, com mais de 1,8 milhões em despesas com a campanha eleitoral. De notar que as subvenções pagas pelo Estado praticamente cobriram todos os custos do partido.

As contas do BE, cuja bancada é composta por 19 deputados, mostram que esta é a terceira força política com despesas mais altas: 1,3 milhões, dos quais 737 mil euros pagos pelo Estado. A CDU, coligação que junta PCP e PEV, surge na quarta posição com 1,01 milhões em despesas, metade financiada pelos contribuintes. O CDS despendeu cerca de 784 mil euros, dos quais 413 mil tiveram financiamento público. Já a subvenção estatal ao PAN pagou todos custos que este partido teve com propaganda: 134 105 euros.

Entre as três forças que elegeram apenas um deputado, só o Livre recebeu apoios do Estado.

Os 21 partidos e coligações partidárias que apresentaram candidaturas nas últimas eleições Legislativas, a 6 de outubro de 2019, gastaram 8,3 milhões de euros em campanha, mais 463 mil euros do que o orçamentado, segundo os relatórios publicados ontem no site da Entidade das Contas e Financiamentos Políticos, afeta ao Tribunal Constitucional. Deste montante, mais de 74% foram pagos pelos contribuintes.

A grande fatia das despesas, mais 8,1 milhões, pertence aos 10 partidos que elegeram deputados, sendo o PS o grande campeão dos gastos em propaganda mas também das subvenções estatais, por deter a maior bancada parlamentar com 108 deputados. No total, os socialistas desembolsaram mais de 2,9 milhões de euros, dos quais 2,3 milhões pagos pelos cofres públicos, em comícios, espetáculos, caravanas, cartazes, estruturas, telas, brindes e com agências de comunicação.

O PSD, que elegeu 79 parlamentares, surge em segundo lugar no ranking dos maiores gastadores, com mais de 1,8 milhões em despesas com a campanha eleitoral. De notar que as subvenções pagas pelo Estado praticamente cobriram todos os custos do partido.

As contas do BE, cuja bancada é composta por 19 deputados, mostram que esta é a terceira força política com despesas mais altas: 1,3 milhões, dos quais 737 mil euros pagos pelo Estado. A CDU, coligação que junta PCP e PEV, surge na quarta posição com 1,01 milhões em despesas, metade financiada pelos contribuintes. O CDS despendeu cerca de 784 mil euros, dos quais 413 mil tiveram financiamento público. Já a subvenção estatal ao PAN pagou todos custos que este partido teve com propaganda: 134 105 euros.

Entre as três forças que elegeram apenas um deputado, só o Livre recebeu apoios do Estado.

SAIBA MAIS

partidos não comunicaram dentro do prazo, que terminou no dia 12, as contas da campanha eleitoral: Partido Popular Monárquico (PPM) e o Nós, Cidadãos!. O Aliança, de Pedro Santana Lopes, e o PNR não entregaram o balanço de contas.

Coima até 87 762 euros

Os partidos que não prestem contas da campanha eleitoral são punidos com coima entre 6582,15 € (15 x IAS) e 87 762 € (200 x IAS) não lhe sendo paga a subvenção estatal até à data da sua apresentação, segundo a Comissão Nacional de Eleições.

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