"Tenho experiência a resolver um problema complexo que, na altura, o sistema político não estava a conseguir resolver. Por favor, sejam justos comigo", salientou.
O candidato presidencial Gouveia e Melo pediu esta quarta-feira que o seu adversário eleitoral Marques Mendes eleve a linguagem na forma como o classifica e destacou a sua experiência no processo de vacinação dos portugueses contra a covid-19.
"A única coisa que lhe pedia era um bocadinho mais elevação da linguagem com que ele me classifica", respondeu o almirante, ao ser questionado sobre as acusações de dizer disparates e precipitações por parte do também candidato Marques Mendes.
Gouveia e Melo, que falava aos jornalistas após uma visita e reunião na Universidade de Évora, recusou "entrar nessa pequena guerra" de acusações, alegando que "pode ser interessante para os noticiários", mas não interessa aos portugueses.
O que interessa aos portugueses "são os problemas do interior desertificado", contrapôs, considerando que a economia "não é suficientemente produtiva para criar um Estado bem financiado para que possa desenvolver os seus elevadores sociais".
Questionado sobre a crítica de Marques Mendes na RTP de que a sua experiência no processo de vacinação não é suficiente para a que é necessária na Presidência da República, Gouveia e Melo invocou o sucesso da operação.
"Tenho experiência a resolver um problema complexo que, na altura, o sistema político não estava a conseguir resolver. Por favor, sejam justos comigo", salientou.
Assinalando que não anda a puxar dos galões nem tem falado neste tema neste período de pré-campanha, o candidato presidencial pediu que "não tentem diminuir tudo o que foi feito pelo conjunto dos portugueses" durante o processo de vacinação.
Em relação a esta crítica, Gouveia e Melo considerou-a "um argumento falacioso", considerando que quem a utiliza quer "reduzir a discussão à politiquice, à pequena política".
"É a experiência que interessa, a experiência de resolução de problemas", vincou.
O ex-chefe do Estado-Maior da Armada defendeu que "os partidos estão fechados neles próprios e não estão a conseguir atrair o melhor da sociedade para se renovarem", apontando essa necessidade de renovação.
"Há umas águas estagnadas há muito tempo e as águas estagnadas fazem apodrecer as soluções. E essas águas estagnadas têm lá uns habitantes que também estão há muito tempo nessas águas estagnadas e gostaria de ver os habitantes renovados", disse.
Para o almirante, "a política tem que se renovar com pessoas de fora da trajetória típica dessas águas estagnadas e dessa intriga político-partidária" e capazes de resolver problemas e a sua candidatura presidencial está a dar um contributo.
Sobre Marques Mendes ter tido na RTP que já deu provas da sua independência, Gouveia e Melo mencionou, com ironia, a mais recente: "Foi um ex-presidente a vir partidarizar a corrida presidencial, que não é isso que está na Constituição", frisou.
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