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Governo legitima resposta da PSP a protestos pelo direito à habitação

Chega avança com voto de protesto e acusa esquerdas. PCP condena incidentes ocorridos no final da manifestação.

04 de abril de 2023 às 08:32

O Governo está ao lado da PSP quanto à resposta dada ao grupo de pessoas que no final da manifestação pela habitação, no sábado, em Lisboa, se envolveram em confrontos com a polícia. O Chega veio esta segunda-feira culpar o PCP e o Bloco de Esquerda pelo sucedido. Horas antes, já o líder comunista, Paulo Raimundo, se tinha demarcado da ocorrência, frisando que esses atos desviaram a atenção dos reais objetivos do protesto.

“Qualquer ofensa proferida contra os agentes da autoridade é uma ofensa a todos nós e ao Estado de direito, que se baseia em normas e tem fundamentos democráticos, que resultam da legislação que aprovam os nossos representantes no Parlamento e no Governo”, disse esta segunda-feira o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro.

Luís Montenegro, líder do PSD, solidarizou-se também com as autoridades, sem esquecer que, a par dos manifestantes em defesa da habitação, os polícias têm razões para contestar.

O Chega, liderado por André Ventura, anunciou entretanto a apresentação de um projeto de voto de “condenação pelos atos de violência e de desordem causados por manifestantes” no protesto de sábado, em que alude à presença dos líderes do PCP, Paulo Raimundo, e do Bloco de Esquerda, que responsabiliza pelo sucedido.

Horas antes, o secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, já se tinha demarcado dos confrontos ocorridos após a manifestação. “Não acompanhamos a expressão final desse protesto, nas condições que aqui identificou, mas aquilo que marca não foram esses lamentáveis incidentes, o que marca são aqueles milhares de pessoas que saíram à rua por justas razões, que tiveram e que continuam a ter”, declarou.

O CM procurou obter uma reação do BE sobre o assunto, que optou por não fazer qualquer comentário.

O Governo está ao lado da PSP quanto à resposta dada ao grupo de pessoas que no final da manifestação pela habitação, no sábado, em Lisboa, se envolveram em confrontos com a polícia. O Chega veio esta segunda-feira culpar o PCP e o Bloco de Esquerda pelo sucedido. Horas antes, já o líder comunista, Paulo Raimundo, se tinha demarcado da ocorrência, frisando que esses atos desviaram a atenção dos reais objetivos do protesto.

“Qualquer ofensa proferida contra os agentes da autoridade é uma ofensa a todos nós e ao Estado de direito, que se baseia em normas e tem fundamentos democráticos, que resultam da legislação que aprovam os nossos representantes no Parlamento e no Governo”, disse esta segunda-feira o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro.

Luís Montenegro, líder do PSD, solidarizou-se também com as autoridades, sem esquecer que, a par dos manifestantes em defesa da habitação, os polícias têm razões para contestar.

O Chega, liderado por André Ventura, anunciou entretanto a apresentação de um projeto de voto de “condenação pelos atos de violência e de desordem causados por manifestantes” no protesto de sábado, em que alude à presença dos líderes do PCP, Paulo Raimundo, e do Bloco de Esquerda, que responsabiliza pelo sucedido.

Horas antes, o secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, já se tinha demarcado dos confrontos ocorridos após a manifestação. “Não acompanhamos a expressão final desse protesto, nas condições que aqui identificou, mas aquilo que marca não foram esses lamentáveis incidentes, o que marca são aqueles milhares de pessoas que saíram à rua por justas razões, que tiveram e que continuam a ter”, declarou.

O CM procurou obter uma reação do BE sobre o assunto, que optou por não fazer qualquer comentário.

Polícia justifica ação devido a agressões a agentes

A direção da PSP justifica a carga policial contra os manifestantes pelo direito à habitação, ocorrida ao final da tarde de sábado, no Martim Moniz, em Lisboa, com as agressões de que os agentes foram alvo ao tentarem identificar duas mulheres responsáveis por vários danos. Em comunicado, é explicado que o início da violência ocorreu quando efetivos da PSP foram rodeados e alvo de agressões e arremesso de pedras e garrafas de vidro.

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