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Governo rejeita ameaças da Ryanair e garante defesa do destino Açores

Companhia aérea "low-cost" anunciou na quinta-feira que irá cancelar todos os voos de e para os Açores a partir de 29 de março de 2026.

21 de novembro de 2025 às 18:28

"A Ryanair já nos habituou, ao longo dos anos, a atitudes e afirmações fora das regras normais de funcionamento entre instituições. Do lado do Governo português não vai ter a mesma resposta", afirmou o governante. 

O ministro classificou algumas das afirmações da Ryanair "como desonestas", porque comparam períodos que "não é possível comparar".  

Segundo o ministro, as taxas de navegação aérea têm vindo a descer desde 2023, colocando Portugal entre os países mais competitivos da Europa. 

"É só avaliar a evolução das taxas nos últimos anos e algumas das afirmações até são desonestas desse ponto de vista, porque comparam anos que não é possível comparar", sublinhou. 

Miguel Pinto Luz recordou ainda que "tanto o Governo Regional dos Açores como o Turismo de Portugal têm apoiado a Ryanair para voar para Portugal e, neste caso, para o destino Açores", ao longo dos últimos anos. 

"Faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para garantir que a Região Autónoma dos Açores não saia prejudicada. Mas não aceitamos ultimatos, nem ameaças, nem falsas alegações. Somos pela verdade", concluiu. 

A Ryanair anunciou na quinta-feira que irá cancelar todos os voos de e para os Açores a partir de 29 de março de 2026, justificando a decisão com "taxas elevadas" e acusando o Governo português de "inação", após um aumento de 120% nas taxas de navegação aérea e a introdução de uma taxa de viagem de dois euros. 

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