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Herança Sócrates incendeia debate

Elogio de Ferro Rodrigues ao ex-primeiro-ministro deixa Paulo Portas "em estado de choque" e agita o debate do Orçamento do Estado para 2015.

01 de novembro de 2014 às 09:44

O debate era sobre o Orçamento do Estado para o próximo ano, mas foi a evocação de José Sócrates que marcou a discussão. Ferro Rodrigues lançou o mote ao afirmar em pleno Parlamento que Sócrates "resistiu até ao limite" ao resgate financeiro.

A referência agitou os partidos da maioria e o Governo, com Paulo Portas a referir-se à "assombração" socrática como algo que o deixou "em estado de choque". Mas a crítica mais dura veio do líder parlamentar do PSD. Para Luís Montenegro, António Costa não passa de um líder transitório entre os socialistas, e que abre caminho para "o verdadeiro líder do PS", que é "José Sócrates". Montenegro fez uma colagem do atual PS ao que era durante a liderança Sócrates e acusou o PS de ser "cúmplice do passado". E deixou o prognóstico: "Os portugueses não querem, e não vão querer, que o seu futuro fique nas mãos dos fanáticos do passado". O PSD apontou ainda que "a partir de hoje é oficial: o PS assumiu como prioridade política reabilitar Sócrates. Esta é a primeira grande ideia mobilizadora do PS de António Costa", afirmou Montenegro. Ferro Rodrigues defendeu que no partido não há nomes proibidos. "Isto não é o Partido Comunista da União Soviética".

O Orçamento do Estado para 2015 foi aprovado na generalidade pela maioria PSD/CDS-PP, com os votos contra de toda a oposição.

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