Joana Amaral Dias defendeu que o partido ADN, que apoia a sua candidatura, é a "única força política em Portugal contra os globalistas".
A candidata presidencial Joana Amaral Dias lançou esta terça-feira a sua corrida a Belém com ataques a Gouveia e Melo, que considerou "o pior do sistema", e caracterizou as eleições como "uma batalha em que se joga a pátria".
Num comício na Praça do Martim Moniz, em Lisboa, acompanhado por algumas dezenas de pessoas, Joana Amaral Dias defendeu que o partido ADN, que apoia a sua candidatura, é a "única força política em Portugal contra os globalistas".
Isso é "fundamental quando o grande bloco central está a desenhar-se no parlamento, uma espécie de chapéu de três bicos com um terceiro vértice, chamado Gouveia e Melo. Enfim, péssimas notícias para a democracia e para a liberdade", considerou.
Para Joana Amaral Dias, Henrique Gouveia e Melo "veio para proteger os protegidos" e é o "expoente máximo do pior do sistema, suportado pelos falcões da guerra e pela indústria das armas".
"Ele diz-se pró-vida, mas ele é o candidato pró-morte", acusou.
Sobre as restantes candidaturas já anunciadas, de Luís Marques Mendes e de António José Seguro, Joana Amaral Dias considerou que não "farão frente" a Gouveia e Melo, porque estão "condicionados pela mesma agenda".
"Os portugueses estão sem escolha, o país está bloqueado. Amigos, compatriotas, todos os portugueses, não há outra poção. Impende sobre mim o dever de dizer-vos hoje: sim, Portugal, sim, portugueses, sim, aqui estou", disse, anunciando que pretende construir uma alternativa numa altura em que, considerou, o país está "cambaleante, aturdido, desorientado, cabisbaixo, desnorteado, sem presente ou futuro".
"À nossa volta sobram, sobejam demasiados políticos e governantes que apenas ambicionam gerir a situação. Sem uma ideia, sem um rasgo, sem um rumo para Portugal", defendeu, acusando-os de estarem "muito bem adaptados à economia de guerra, à submissão a Bruxelas, aos gangues globalistas e aos colaboracionistas internos".
Joana Amaral Dias disse que está preparada para "restaurar e resgatar Portugal", considerando que as eleições presidenciais vão ser uma batalha política "em que se joga, nem mais nem menos, a pátria".
"Viver ou morrer. Continuar ou desistir. Lutar ou claudicar. Estou assim pronta, e totalmente dedicada, a esta que será a minha e a nossa derradeira batalha", disse, num palco improvisado, onde esvoaçava uma bandeira de Portugal.
Afirmando que o lema da sua candidatura vai ser "pão, paz e liberdade" e a "independência e soberania" são os "garantes desses desideratos", Joana Amaral Dias disse que a sua primeira prioridade vai ser a saúde e pretende lançar "um amplo debate sobre a promoção da natalidade".
"Há que inverter rapidamente o inverno demográfico, esta pirâmide demográfica, a extinção dos portugueses", defendeu.
Joana Amaral Dias disse ainda querer promover "uma auditoria às contas do Estado, que permitam cortes de despesas supérfluas" e, caso seja eleita Presidente da República, utilizar o seu magistério de influência para "valorizar a portugalidade e a língua que transporta" o que chamou de "base civilizacional" de Portugal.
A candidata defendeu ainda a necessidade de se desenvolver a ligação ferroviária entre Portugal e o resto da Europa e prometeu "enfrentar os três maiores lóbis do mundo", que disse ser a indústria farmacêutica, a "grande indústria alimentar" e a "grande indústria da saúde".
No final do discurso, Joana Amaral Dias deixou um apelo a "todos os que ainda não estão comprometidos com os três candidatos que já se apresentaram" para que se juntem à sua candidatura, antecipando que, se conseguir passar à segunda volta, vai ganhar as eleições.
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