Ministro da Presidência diz que a "espuma mediática vai passar". Quando questionado se todo o Governo está solidário com a ministra, como afirmou esta quarta-feira Paulo Rangel, Leitão Amaro respondeu afirmativamente.
O ministro da Presidência recusou esta quarta-feira comentar diretamente notícias que dão conta da vontade da ministra da Saúde sair do Governo, mas assegurou que Ana Paula Martins "vai continuar a fazer trabalho hercúleo" no setor.
Na conferência de imprensa após a reunião semanal do Conselho de Ministros, António Leitão Amaro foi questionado várias vezes se a ministra da Saúde está ou não de saída do Governo, depois de notícias do Observador e do Expresso que dão conta de que Ana Paula Martins quererá deixar o executivo, em data a acertar com o primeiro-ministro.
"Não nos distraímos com essa espuma mediática, essas discussões que começam e acabam nos jornais, em comentários", afirmou, sem nunca responder diretamente.
Quando questionado se todo o Governo está solidário com a ministra, como afirmou na quarta-feira Paulo Rangel, Leitão Amaro respondeu afirmativamente.
"Todos no Governo sabemos isto: se há alguém no Governo que herdou uma herança pesada, e que tem feito, e tem que fazer, e vai continuar a fazer um trabalho hercúleo para resolver um problema dramático deixado no Serviço Nacional de Saúde, se há alguém que essa herança pesada, mas a capacidade, a confiança para a resolver, é seguramente a ministra da Saúde Ana Paula Martins", disse.
O ministro da Presidência considerou que as perguntas insistentes sobre uma eventual remodelação governamental fazem parte de um "exercício mediático, de especulação, que começa e acaba aí", defendendo que os portugueses esperam do Governo "medidas concretas".
"E deixar a especulação mediática onde ela está, e vai ficar. Como espuma que é, vai passar, e vai rebentar, e vai desaparecer em pouco tempo", vaticinou.
Leitão Amaro elogiou "a coragem" da ministra Ana Paula Martins, em particular, e do Governo, em geral, dizendo que o executivo PSD/CDS-PP encontrou o Serviço Nacional de Saúde (SNS) "em péssima condição" quando chegou ao poder, em abril de 2024.
"Ainda há situações onde as coisas não funcionam como desejamos? Há. Reconhecemo-las, reconhecemos com humildade que temos que fazer mais, todos nós, mas já temos resultados", defendeu.
Como exemplos, apontou a realização de mais cirurgias do que no ano passado ou a redução nas listas de espera acima do tempo máximo de resposta garantida, bem como o aumento das consultas hospitalares.
O ministro fez questão de salientar que "não são especulação" os problemas registados no SNS (e as perguntas e notícias sobre os mesmos), mas as questões que envolvem a continuidade da ministra.
"Enquanto houver pessoas em Portugal que não são atendidas com o acesso, a qualidade e a celeridade que devem, nós não podemos estar satisfeitos. O que é que fazemos perante isso? Não nos lançamos em discussões mediáticas, estéreis, que são normais do espaço mediático e que não existem no Governo. O que é que dizemos? Dizemos aos portugueses aquilo que nos cabe, que é fazer. E que a senhora ministra da Saúde tem e vai continuar a fazer, que é trazer resultados de melhoria", disse.
Questionado sobre os alertas deixados pelo Presidente da República que pediu um pacto sobre saúde e alertou para a falta de uma estratégia de longo prazo, Leitão Amaro defendeu que o Governo está a tomar medidas com vários alcances, sem nunca se referir diretamente a Marcelo Rebelo de Sousa.
"Nós estamos a fazer tudo, por isso é que o Plano de Emergência se chamava Plano de Emergência e Transformação, com coisas de curto prazo e com coisas de médio e longo prazo", defendeu.
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