Primeiro-ministro falava no Palácio das Necessidades, tendo a seu lado o Presidente de Angola, João Lourenço.
O primeiro-ministro agradeceu, esta sexta-feira, o "contributo inestimável" que a comunidade angolana dá "ao tecido económico" português, e assumiu o compromisso de "continuar a criar condições preferenciais" para a sua "integração plena" no país.
Luís Montenegro falava no Palácio das Necessidades, tendo a seu lado o Presidente de Angola, João Lourenço, que, esta sexta-feira, iniciou uma visita oficial a Portugal.
"Quero agradecer, em nome do Governo português, o contributo inestimável que a comunidade angolana dá ao tecido económico de Portugal", afirmou.
Por outro lado, o primeiro-ministro assumiu o compromisso do executivo de "continuar a criar condições preferenciais para o acesso dos cidadãos angolanos à integração" no mercado de trabalho, bem como à sua "integração plena" no tecido social português.
O Presidente de Angola iniciou, esta sexta-feira, uma visita oficial a Portugal, numa altura em que estão curso alterações ao regime jurídico de entrada de estrangeiros -- que o Presidente da República submeteu ao Tribunal Constitucional na quinta-feira -- e à lei da nacionalidade, promovidas pelo Governo PSD/CDS-PP chefiado por Luís Montenegro, que afetam os cidadãos dos países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Na sua intervenção, o primeiro-ministro recuperou expressões que tinha usado há cerca de um ano, na sua visita oficial a Angola, realçando que os dois países têm "uma relação umbilical", "para todas as horas", que "nunca falham" um ao outro.
"E este espírito está muito presente também nas respetivas comunidades: a comunidade de angolana que vive em Portugal e que colabora em Portugal para o desenvolvimento económico e social do nosso país e também a comunidade portuguesa que vive em Angola e que, de forma recíproca, cumpre a mesma missão", salientou.
Montenegro destacou os 11 instrumentos de cooperação assinados, esta sexta-feira, entre os dois países, em áreas como transportes, segurança e língua portuguesa, e que se juntam aos 12 assinados há um ano quando esteve em Luanda, frisando que estes "já estão em execução".
O primeiro-ministro assinalou, por outro lado, a importância desta visita acontecer no ano em que se assinalam os 50 anos da independência de Angola e manifestou a intenção de continuar "um caminho partilhado" com este país.
"Mais do que parceiros, estou hoje inclinado a dizer que somos de facto países irmãos e isso faz toda a diferença. O facto de termos uma relação tão próxima, tão fraterna, mas tão sólida no dia-a-dia feita da confiança recíproca, faz com que nós não só estejamos prontos para todas as horas, mas estejamos sempre prontos para cuidar do nosso futuro", afirmou.
O primeiro-ministro desejou a João Lourenço "a continuação do excelente trabalho à frente dos destinos de Angola" e felicitou-o pelo que tem feito no contexto internacional, numa altura em que assume também a presidência da União Africana.
"Eu tenho-me cruzado com o Presidente João Lourenço em múltiplas ocasiões. Esta é a terceira vez que nos encontramos em menos de um mês", realçou.
João Lourenço chegou a Lisboa ao fim da tarde de quinta-feira e reuniu-se, esta sexta-feira de manhã, com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, seguindo depois para a residência oficial do primeiro-ministro, onde teve uma reunião com Luís Montenegro, seguida de um almoço de trabalho.
Ao início da tarde, os dois reuniram-se com empresários portugueses, no Palácio das Necessidades, antes da assinatura de 11 instrumentos de cooperação bilateral, e da declaração à imprensa, sem direito a perguntas da comunicação social.
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