Presidente da República esteve esta sexta-feira nas obras de reconstrução do porto.
O Presidente da República disse esta sexta-feira que, "se tiver saúde", tenciona estar, em 2029, na ilha das Flores, nos Açores, na inauguração das obras de reconstrução do porto das Lajes das Flores.
Marcelo Rebelo de Sousa visitou esta sexta-feira as obras de reconstrução do porto das Lajes das Flores, que foi destruído em outubro de 2019 pela passagem do furacão Lorenzo e a sua reconstrução, que está em curso, ficará concluída em 2029.
Esta sexta-feira, durante a tarde, durante uma vista às obras, questionado pelos jornalistas se tinha pena de não as poder inaugurar enquanto Presidente da República, respondeu que "não", porque não é "nostálgico nem saudosista".
"O que eu tinha que fazer, e que farei até ao último dia do meu mandato farei. O que for sendo feito para outros inaugurarem, eu fico muito feliz por serem outros inaugurar, porque significa que a obra vai ser realizada", disse.
E prosseguiu: "Sabe que o importante é o seguinte: as pessoas passam e as instituições ficam. Um Presidente é episodicamente Presidente durante cinco anos e, se for reeleito, 10 anos. O país, a Região Autónoma dos Açores, os municípios, a sociedade continua".
"Os portos são necessários sempre, portanto, eu fico feliz por o meu sucessor cá vir e inaugurar a obra. Espero é ser vivo ainda para ter notícia disso. E, se tiver saúde para me poder deslocar, cá virei em 2029", declarou.
Na ocasião, Marcelo recordou que visitou o porto da ilha das Flores em 2029 e viu o que ali aconteceu que, recorda, "foi demolidor, na verdadeira aceção da palavra".
"[A força do mar] demoliu o porto que existia. E demolir um porto significa cortar uma ilha do contacto com o que a rodeia. Havia que encontrar soluções imediatas e urgentíssimas. Foram encontradas e completadas", acrescentou.
Continuou afirmando que, "depois, pelo meio, aconteceu outro acontecimento natural que veio prejudicar aquilo que estava feito, [a depressão Efrain], que obrigou a reformular o projeto e, ainda, numa visão imediata, recomeçar o que se tinha feito. Essa segunda fase forçada foi completada e, agora, estamos na terceira fase, que é ter finalmente a expansão do porto e a construção do projeto definitivo do porto a médio prazo", esclareceu o chefe de Estado.
Numa sessão que antecedeu a visita ao porto, a empresa Porto dos Açores explicou pormenores da intervenção em curso no porto comercial da ilha das Flores, que representa um investimento global de 217 milhões de euros.
Na ocasião, Marcelo também ficou a par dos investimentos realizados nos Açores pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera, no valor de 5,5 milhões de euros, que incluiram a instalação do radar meteorológico das Flores (Morro Alto).
No sábado, no âmbito de uma visita de dois dias às ilhas do grupo Ocidental açoriano (Flores e Corvo), o chefe de Estado viajará para a ilha do Corvo, a mais pequena do arquipélago, onde, durante a manhã, visitará o Centro de Interpretação de Aves Selvagens do Corvo e o roteiro interpretativo "Manuel Carlos Jorge do Nascimento".
De tarde, antes de abandonar a ilha, Marcelo Rebelo de Sousa inaugurará o Parque Eólico e fará uma visita ao Parque Fotovoltaico do Corvo, situado no Cerrado das Vacas, equipamentos que integram o projeto "Corvo Renovável", que permitirá a autossuficiência energética.
O grupo Ocidental dos Açores representa a fronteira mais ocidental de Portugal e da Europa.
"Apesar de concentrar menos de 2% da população da Região Autónoma dos Açores, este grupo insular assume uma importância estratégica decisiva na vigilância meteorológica, na transição energética e na preservação da biodiversidade atlântica", referiu o executivo açoriano em nota enviada à agência Lusa.
O Governo Regional dos Açores, liderado pelo social-democrata José Manuel Bolieiro, considera que a visita presidencial a estas duas ilhas do arquipélago "simboliza o reconhecimento do papel do grupo Ocidental como plataforma científica, ambiental e geopolítica no espaço atlântico europeu".
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