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Montenegro afirma que vai bater-se por boa representação de Portugal no BCE

Luís Montenegro falava após ter discursado na sessão de abertura da conferência "Capital Markets Day", na Culturgest, em Lisboa.

12 de novembro de 2025 às 16:22

O primeiro-ministro afirmou esta quarta-feira que vai bater-se com recato por uma boa representação de Portugal no Banco Central Europeu (BCE), mas recusou sempre mencionar diretamente uma candidatura de Mário Centeno ao lugar de vice-presidente.

Luís Montenegro falava após ter discursado na sessão de abertura da conferência "Capital Markets Day", na Culturgest, em Lisboa.

Interrogado pelos jornalistas sobre a possibilidade de o ex-governador do Banco de Portugal e ministro socialista das Finanças, Mário Centeno, ser escolhido vice-presidente do BCE, o líder do executivo respondeu:

"O que posso dizer é que vamos integrar esse processo com enorme sentido de responsabilidade para termos boas soluções à escala europeia e também, naturalmente, uma boa representação de Portugal", declarou.

Questionado diretamente se Mário Centeno é uma boa solução para vice-presidente do BCE, Luís Montenegro considerou que este não é o momento ara fazer uma "menção direta" sobre candidatos.

"Uma vez aberto o processo, participaremos com especial empenho, sentido de responsabilidade e com o objetivo de termos uma boa representatividade", repetiu.

Já quando foi confrontado se o Governo português repetirá neste caso do BCE a opção que tomou quando apoiou o anterior primeiro-ministro, António Costa, para o cargo de presidente do Conselho Europeu, Luís Montenegro concordou.

"Com certeza, será sempre com o intuito de poder salvaguardar a melhor posição possível para Portugal".

Antes destas palavras proferidas por Luís Montenegro, o ministro das Finanças afirmara que o Governo "vê sempre com satisfação" que um português concorra a um alto cargo europeu, quando questionado sobre a eventual candidatura de Mário Centeno a vice-presidente do BCE.

"O Governo, naturalmente, como acontece sempre, e como aconteceu, por exemplo, com o doutor António Costa [antigo primeiro-ministro ministro, agora presidente do Conselho Europeu] recentemente, vê sempre com satisfação quando um português pode chegar a um cargo internacional", disse Joaquim Miranda Sarmento em Bruxelas

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