Milhares de apoiantes do ex-Presidente brasileiro Jair Bolsonaro invadiram no domingo a sede do Congresso Nacional.
O PCP condenou esta segunda-feira os "atos de caráter golpista" contra as instituições do poder federal e "contra a democracia" no Brasil e manifestou a sua solidariedade para com o presidente brasileiro, Lula da Silva.
"O PCP condena veementemente os atos de caráter golpista levados a cabo nas instituições do poder federal em Brasília, contra a democracia no Brasil", defendeu o partido português, em comunicado.
Os comunistas manifestaram "a sua solidariedade a Lula da Silva, ao PT [Partido dos Trabalhadores], ao PCdoB [Partido Comunista Brasileiro] e demais forças democráticas e progressistas brasileiras que se empenham num Brasil mais justo, democrático e desenvolvido, que concretize as aspirações do povo brasileiro".
Na nota, o PCP insta "ao cabal apuramento dos factos pelas autoridades brasileiras e à condenação e punição dos responsáveis pela instigação, promoção e participação direta nas ações golpistas reacionárias".
"Denunciando e repudiando as ameaças fascistas com que a democracia brasileira se defronta, e recordando que estes gravíssimos atos se inserem num processo de natureza fascizante tolerado e normalizado por alguns dos que agora o condenam, o PCP apela à continuação da expressão da solidariedade para com a luta do povo brasileiro em defesa da democracia e pelos seus direitos", sustentam os comunistas portugueses.
Milhares de apoiantes do ex-Presidente brasileiro Jair Bolsonaro invadiram no domingo a sede do Congresso Nacional e sucessivamente o Palácio do Planalto, sede do Governo, e o edifício do Supremo Tribunal Federal, na capital brasileira.
Depois de furarem as barreiras de segurança no exterior, os manifestantes pró-Bolsonaro invadiram os edifícios das três instituições que acolhem os poderes legislativo, executivo e judiciário, num protesto violento na capital Brasília, onde não se encontrava o Presidente.
Imagens transmitidas em direto nas redes sociais mostraram vários manifestantes no interior dos três edifícios públicos, deixando um rasto de destruição, sem que fosse visível qualquer tentativa das autoridades para repor a ordem nas primeiras horas.
Os radicais, que não reconhecem o resultado das eleições presidenciais de 30 de outubro, nas quais Lula derrotou Bolsonaro, pediram uma intervenção militar para derrubar o Presidente brasileiro.
A Polícia Militar conseguiu desocupar totalmente a Praça dos Três Poderes, numa operação que resultou em pelo menos 300 detenções.
A invasão, condenada de imediato pela comunidade internacional, começou depois de militantes da extrema-direita brasileira - apoiantes do anterior Presidente - terem convocado um protesto para a Esplanada dos Ministérios, em Brasíli
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