TAP considerou que a falta de condições de segurança, impostas pelos seus padrões internos e pelo regulador, não permite voar para a Venezuela de momento.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou esta quinta-feira esperar que a revogação da licença de operação da TAP, entre outras companhias aéreas, anunciada pelas autoridades venezuelanas não seja definitiva.
Em declarações aos jornalistas, na Fundação Champalimaud, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa manifestou preocupação considerou que deve ser contido sobre a situação na Venezuela, "porque isso é uma competência governativa e diplomática", mas manifestou-se preocupado.
"A mesma preocupação existe, a pensar na comunidade portuguesa, quanto ao anúncio que foi divulgado, mas que espero que não seja uma decisão definitiva das autoridades venezuelanas", afirmou.
Segundo o chefe de Estado, as autoridades venezuelanas "sabem como a comunidade portuguesa é importante" para Portugal e para as relações bilaterais "e sabem como a comunidade portuguesa tem uma ligação muito grande a uma companhia portuguesa de aviação", a TAP.
"Portanto, não é preciso ser-se grande observador para se perceber como tudo isso deve ser focado com muito cuidado, com pinças, e a nossa diplomacia é muito boa nisso, e eu confio na forma como o Governo está a tratar disso", acrescentou.
Marcelo Rebelo de Sousa referiu que há "uma comunidade portuguesa muito forte na Venezuela" e reafirmou que está preocupado com "tudo aquilo que tem vindo a ser noticiado", sobre a situação no país e a escalada de tensão com os Estados Unidos da América.
"Tudo isso cai ou pode cair em cima, em certo momento, de uma forma ou de outra, dessa comunidade portuguesa", salientou.
A TAP considerou esta quinta-feira que a falta de condições de segurança, impostas pelos seus padrões internos e pelo regulador, não permite voar para a Venezuela de momento, mas assegurou que quer continuar a servir a comunidade portuguesa naquele país.
As autoridades venezuelanas cumpriram a ameaça e revogaram as licenças de operação de várias companhias aéreas internacionais, entre as quais a TAP, que acusou de se "unirem aos atos de terrorismo" promovidos pelos Estados Unidos da América.
A decisão afeta a Iberia, a TAP, a Avianca, a Latam Colombia, a Turkish Airlines e a Gol.
Estas companhias aéreas tinham cancelado voos de e para Caracas depois de a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos da América (FAA) ter recomendado, na passada sexta-feira, "extrema cautela" ao sobrevoar a Venezuela e o sul das Caraíbas devido ao que qualificou como "uma situação potencialmente perigosa na região".
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