A edição de hoje
Milhares de passageiros já foram afetados com a suspensão
A Venezuela baniu seis grandes companhias aéreas internacionais de aterrarem no país depois de não terem cumprido o prazo de 48 horas para retomar os voos, avança a BBC.
As companhias aéreas tinham suspendido temporariamente as rotas para a capital, Caracas, após os EUA alertarem sobre o aumento da atividade militar na região.
De acordo com a BBC, o governo venezuelano fez um ultimato às empresas que expirou na passada quarta feira. Embora algumas companhias aéreas continuem a voar para a Venezuela, milhares de passageiros foram afetados com a suspensão dos voos.
A autoridade de aviação civil da Venezuela anunciou, na quarta feira, que a Iberia, a TAP Portugal, a GOL, a LATAM, a Avianca e a Turkish Airlines iriam perder o direito às descolagens e aterragens com efeito imediato.
Os Estados Unidos mobilizaram 15.000 soldados e o maior porta-aviões do mundo, o USS Gerald Ford, para uma posição muito próxima da Venezuela, no entanto, afirmam que o objetivo deste destacamento é combater o tráfico de droga.
As companhias aéreas foram ainda acusadas de "se juntarem às ações de terrorismo de Estado promovidas pelo governo dos Estados Unidos e de suspenderem unilateralmente as operações aéreas comerciais", refere a BBC.
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