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Primeiro-ministro usa risco de défice contra pedidos para subir pensões

Montenegro dramatiza discussão na especialidade, colocando na oposição o ónus de salvaguardar as contas públicas.

11 de novembro de 2025 às 01:30

O primeiro-ministro reagiu ao recorde de propostas de alteração ao Orçamento do Estado (OE) para 2026 com um aviso à oposição, enquanto o PS e o Chega insistem em subir as pensões no próximo ano. “A margem não mudou. A margem é exatamente a mesma. O Parlamento deve agora fazer a sua discussão, mas não é da discussão parlamentar que vai nascer mais margem”, afirmou Luís Montenegro.

Com o Governo a antecipar um excedente de 0,1% do PIB no próximo ano, o chefe do Governo dramatizou a discussão do OE na especialidade. “A menos que o Parlamento decida que no próximo ano as contas entrarão em desequilíbrio ou pelo menos em défice. Mas cada um terá de assumir a sua responsabilidade e eu não vejo nos partidos da oposição vontade de assumir essa responsabilidade”, considerou Montenegro.

Das 2176 propostas de alteração ao OE entregues pelos partidos na Assembleia da República, os pedidos para subir pensões estão entre as medidas com maior impacto orçamental. O Chega quer um aumento adicional de 1,5% das pensões até 1567,50 euros (a acrescer ao aumento pela fórmula legal de atualização das pensões).

Esta medida “iria aumentar em cerca de 4% ou 5% os custos da proposta do Governo”, disse, esta segunda-feira, André Ventura. Já o PS propõe que, caso seja pago aos pensionistas um novo suplemento extraordinário em 2026, este bónus seja convertido num aumento permanente.

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