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Rui Moreira recusa sair do cargo e ataca procuradores que o acusam no caso Selminho

Autarca considera acusação do Ministério Público “ultrajante e infame”. Garante que vai requerer a abertura de instrução.

22 de dezembro de 2020 às 08:09

"Na política, como na vida, não vale tudo”. É assim que o presidente da Câmara do Porto reage à acusação de prevaricação no caso Selminho, na qual o Ministério Público requer a perda de mandato. Rui Moreira considera-a “ultrajante e infame” e mantém-se em funções. “Uma opinião descabida, infundada e ofensiva de dois procuradores não pode ter esse efeito. Recuso ceder à demagogia de me afastar do exercício das minhas funções”, afirmou na reunião do executivo.

O autarca do Porto revelou que pedirá a abertura de instrução para a acusação ser “avaliada por um juiz”. A meses das autárquicas, considera que a decisão do Ministério Público só tem um objetivo: “manchar o meu bom nome e roubar a minha honorabilidade, surgindo no conteúdo, no tempo e no propósito como uma peça de combate político-partidário, o que se afigura, no mínimo, lamentável e indigno de um Estado de Direito Democrático”.

Rui Moreira Assegura que o único ato que praticou como presidente foi outorgar uma procuração a advogados que não conhecia para que representassem a câmara numa diligência do processo que a Selminho [imobiliária da sua família] movera contra o município.

Os vereadores Manuel Pizarro (PS), Álvaro Almeida (PSD) e Ilda Figueiredo (CDU) dizem que é preciso, face à acusação, esperar pela decisão da Justiça.

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