Quanto aos sinais de unidade, presidente do PSD considerou que foi tentado "um equilíbrio".
O presidente do PSD, Rui Rio, admitiu esta terça-feira que existiram algumas "clarificações" na lista de candidatos a deputados, mas recusou que tenha havido uma "limpeza étnica", considerando que continuam a conviver "muitas etnias" na proposta da direção.
Em declarações aos jornalistas no final da reunião da Comissão Política Nacional e antes do Conselho Nacional, que irá votar a proposta de listas, Rio considerou que deu "alguns sinais de unidade, mas ao mesmo tempo de renovação".
"Fizemos um esforço de renovação particularmente em deputados que possam estar há muitos anos no parlamento", afirmou, embora escusando-a a adiantar exemplos, dizendo que "as listas estão a ser finalizadas".
Quanto aos sinais de unidade, Rio considerou que foi tentado "um equilíbrio" com as propostas feitas pelas comissões políticas distritais e concelhias.
"Não entrarmos numa situação em que só olhamos para aqueles que estavam do meu lado e correndo com os que estavam do outro", afirmou, numa referência às recentes eleições diretas em que derrotou o eurodeputado Paulo Rangel.
Questionado se não teme ouvir, no Conselho Nacional que se seguirá, críticas de saneamento, Rio disse esperar que não, pelo menos de um ponto de vista "global" das listas.
"Pontualmente, o que conta estar e não está vai dizer que foi saneado, mas há pessoas que votaram pela minha vitória e também não estão", disse.
Rui Rio considerou mesmo que, comparativamente com outras reuniões de direção de aprovação de listas, esta foi "a mais pacífica" a que assistiu.
Sobre a decisão tomada pela CPN de o PSD ir sozinho às legislativas de 30 de janeiro, Rio sintetizou que a direção considerou que "neste momento é mais vantajoso para o PSD concorrer sozinho".
"Assim sendo, não há nenhuma proposta ao Conselho Nacional, o PSD apresentará uma lista sozinho", afirmou, desejando ao CDS-PP que tenha um bom resultado.
"É do nosso próprio interesse que o CDS tenha um bom resultado", frisou, dizendo já ter telefonado ao líder dos democratas-cristãos, Francisco Rodrigues dos Santos, no intervalo da reunião, a comunicar-lhe a decisão.
O presidente do PSD referiu que foi "uma decisão pacífica" porque "houve um entendimento largamente maioritário, não foi muito renhido".
Rio escusou-se a adiantar os argumentos que foram dados na reunião, resumindo todos num.
"A CPN considerou mais vantajoso para o PSD ir sozinho, que consegue obter melhores resultados indo a eleições sozinho, acreditando que o CDS consegue também sozinho ter um resultado agradável", afirmou.
Sobre a sua posição pessoal, Rio não quis adiantar, dizendo até só ter falado no final para que todos "falassem livremente".
O Conselho Nacional do PSD reúne-se hoje à noite, em Évora, para votar as listas de candidatos a deputados do partido às legislativas.
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