Várias figuras da política recordam o papel de Adriano Moreira na política e sociedade portuguesa.
Adriano Moreira, professor universitário,
ministro do Ultramar na ditadura de Oliveira Salazar (1961-63) e líder do CDS entre 1986-88, morreu este domingo aos 100 anos de idade. O antigo líder do CDS-PP Paulo Portas lamentou a perda de um dos "maiores sábios" e do estadista que era Adriano Moreira, prestando homenagem a "um príncipe da política" e um "pensador da diplomacia" que deixa um legado profundo.
"Portugal perdeu um sábio. Um dos nossos maiores sábios. O Estado português perdeu um estadista. Um dos nossos melhores. Muitos portugueses perderam uma referência essencial", refere Paulo Portas em reação à morte de Adriano Moreira, numa nota enviada à agência Lusa.
Para o antigo vice-primeiro-ministro, "os democratas cristãos tiveram nele o mais ilustre dos Presidentes".
O antigo presidente da República Aníbal Cavaco Silva sublinhou a importância de Adriano Moreira no "pensamento e reflexão sobre Portugal".A antiga líder do CDS-PP Assunção Cristas destacou o "testemunho de vida dificilmente igualável" deixado por Adriano Moreira, sublinhando a "enorme coerência" e a "grande fidelidade aos princípios em que acreditava".
"No ensino construiu escola em torno da 'convergência dos saberes' e desses saberes produziu um manancial enorme de pensamento e reflexão sobre Portugal, tornando-o indiscutivelmente um dos mais importantes pensadores políticos do Portugal contemporâneo", destacou o antigo governante.
Carlos Moedas, presidente da Câmara de Lisboa, deixou no Twitter uma "sentida homenagem pela partida de Adriano Moreira, exemplo excecional de quem até aos 100 anos de vida nos obrigou sempre a pensar e pelo estímulo que até ao fim nos deu para nos sabermos encontrar com nação e como povo".
A antiga líder do CDS-PP Assunção Cristas destacou o "testemunho de vida dificilmente igualável" deixado por Adriano Moreira, sublinhando a "enorme coerência" e a "grande fidelidade aos princípios em que acreditava".
"O Professor Adriano Moreira deixa um testemunho de vida dificilmente igualável. É o pesar que agora nos une, mas também o sentimento de inspiração e algum sentido de gratidão por uma vida longa, dedicada à causa pública", enalteceu Assunção Cristas numa publicação na rede social Twitter.
Nuno Melo, presidente do CDS-PP, manifestou "muita tristeza" por este desaparecimento, mas sublinhou "a consciência de se estar a falar de alguém que é não só uma referência maior do CDS como também uma personalidade fundamental do século XX e do início do século XXI" em Portugal. "O professor Adriano Moreira teve uma longa vida, mas teve uma longa vida que felizmente nos deixa cheios de exemplos", enalteceu. "Professor universitário, advogado, governante, Conselheiro de Estado. Reconhecido pelos diferentes quadrantes políticos, Adriano Moreira tornou-se numa das personalidades históricas da política do nosso país", escreveu Inês Sousa Real na sua conta na rede social Twitter. Augusto Santos Silva, presidente da Assembleia da República, relembrou a vida e legado de Adriano Moreira. "Adriano Moreira ficará como uma grande figura da democracia portuguesa, que o soube reconhecer e integrar. Foi a democracia que o fez deputado e líder partidário, e mestre de várias gerações. Por sua vez, ele ajudou a democracia a situar-se na continuidade histórica de Portugal", afirmou Santos Silva. Rui Rio deixou no Twitter uma mensagem de luto pelo morte do politico: "A minha homenagem a Adriano Moreira, cuja integridade, conhecimento e valia intelectual sempre me impressionaram. Fui seu contemporâneo no Parlamento, e, mesmo havendo nessa altura personalidades de elevada qualidade e respeitabilidade na AR, ele sempre se distinguiu". Carlos Zorrinho, Deputado no Parlamento Europeu, usou a rede social Twitter para deixar uma mensagem de luto pela morte de Adriano Moreira. "Um Homem culto e sábio com quem tive o privilégio de privar em missões parlamentares e académicas. Que descanse em paz", disse.
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