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Vitor Escária pediu 25 mil euros à Caixa Geral de Depósitos

Antigo chefe de gabinete de António Costa tinha 75 mil euros no escritório.

15 de novembro de 2023 às 19:48

Vitor Escária  contraiu recentemente um empréstimo de 24985,21 euros na Caixa Geral de Depósitos (CGD), informa o Expresso.

O antigo chefe de gabinete de António Costa confessou que os 75 mil euros, encontrados pelas autoridades, que tinha escondidos em livros e em caixas de vinho no escritório, não foram declarados, o que configura um crime de fraude fiscal.

Segundo o CM apurou, não haverá uma inspeção às declarações de rendimento de Vítor Escária. O Fisco aguarda que a investigação criminal prossiga, seja englobada na 'Operação Influencer', seja através de extração de certidão autónoma.

Escária só passou a ser obrigado a declarar o seu rendimento e património no Tribunal de Constitucional em 2020, quando se tornou chefe de gabinete do atual primeiro-ministro. Até lá, o antigo assessor de José Sócrates, e também de Costa, não era obrigado a fazê-lo.

O ex-consultor de empresas e docente no ISEG tinha dois empréstimos com a CGD e o mais recente, de quase 25 mil euros, levou-o a alterar a declaração de rendimentos no Tribunal Constitucional, a 6 de outubro, acrescenta o Expresso.

Além dessa dívida tinha outros dois empréstimos ao banco estatal, de 67570,82 euros e de 20773,57 euros. 

Escária terá duplicado o rendimento de trabalho dependente e reduzido para metade o rendimento de trabalho independente, após assumir as funções de chefe de gabinete de Costa.

Em 2021 declarou mais de 110 mil euros de rendimento de trabalho dependente e o rendimento de trabalho independente era de 27800 euros.

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