Remoção de amianto em Monchique custa 100 mil euros
Empresas disponibilizam serviço gratuitamente para a plataforma de ajuda.
Trinta toneladas de resíduos de amianto estão a ser removidas desde esta quinta-feira de várias zonas de Monchique, num total de sete casos mais urgentes que foram sinalizados, numa primeira fase, pela Plataforma Ajuda Monchique.
O projeto é conduzido por quatro empresas que integram a Associação de Empresas Portuguesas de Remoção de Amianto (AEPRA), bem como entidades provenientes de todo o País, num trabalho solidário, a custo zero, e que tem um orçamento previsto de 100 mil euros.
"É muito urgente agir, grande parte do fibrocimento está partido e com a chuva pode infiltrar-se no chão, pondo em risco as pessoas daqui" explica Carla Silva, 39 anos, secretária-geral da AEPRA.
Qualquer pessoa que encontre fibrocimento não deve tocar no material tóxico. Os 25 profissionais envolvidos estão totalmente isolados e têm formação.
O trabalho poderá ser realizado em apenas dois dias - um tempo recorde pois, numa situação normal, duraria pelo menos uma semana.
PORMENORES
Empresas solidárias
Projeto de remoção é suportado pelas empresas Interamianto, Coberfer, Serc e Termotelha, com as empresas de transportes Renascimento e Albumov.
Plantação em Silves
A Associação Académica da Universidade Aberta - CLA de Silves vai realizar uma plantação de árvores nas zonas afetadas pelo fogo em Silves, numa praxe solidária.
Outros problemas
A Plataforma Ajuda Monchique sinalizou, em quase 3 meses, cerca de 350 situações urgentes de habitação, luz ou água.
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