Ortopedista partilha pedofilia na Internet
Médico armazenava no computador pessoal imagens chocantes de crianças nuas, em práticas sexuais com adultos.
De 2008 a 17 de fevereiro de 2016, o ortopedista descarregou para o seu computador vários ficheiros de crianças sem roupa ou em práticas sexuais com adultos. Em vários discos externos e em oito DVD, as autoridades encontraram imagens de menores, algumas das quais com idade muito inferior a 14 anos.
O médico foi condenado no Tribunal de Vila Nova de Gaia a três anos de prisão, suspensos, por pornografia de menores agravada. A pena já foi confirmada pela Relação.
O médico foi identificado na internet durante uma operação das autoridades alemãs. Segundo o acórdão, o clínico, que está agora obrigado a ter acompanhamento psicoterapêutico, armazenou imagens chocantes.
As mesmas foram depois difundidas pelo arguido com outros utilizadores que não foram identificados neste processo. A polícia apreendeu os ficheiros no escritório do rés do chão da habitação do arguido, em Gaia.
O ortopedista, que exerce funções num centro hospitalar e é casado com uma médica radiologista que trabalha na mesma unidade, nunca interiorizou, em audiência, o desvalor da sua conduta. Tinha recorrido da decisão de primeira instância por entender que não ficou provado que tinha intenção de partilhar as imagens e que a sua condenação devia ser substituída por trabalho comunitário.
PORMENORES
Ficheiros
Para a condenação, o tribunal teve em conta o elevado número de ficheiros em causa e o período de tempo durante o qual manteve tal conduta.
Downloads
O arguido fazia o download dos vídeos de sexo explícito entre menores ou com adultos. Há ainda imagens de menores a masturbarem-se.
Espingarda
Na garagem da cave da habitação do médico foi ainda encontrada uma espingarda de caça que era do falecido pai da sua mulher.
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