Fuzileiros suspeitos de agressão brutal a PSP em Lisboa estão retidos na base do Alfeite em Almada
Tratam-se de dois praças em regime de contrato, tendo pelo menos um deles realizado missões da NATO no estrangeiro.
Os dois militares dos Fuzileiros suspeitos de terem estado envolvidos nos desacatos nos quais o agente da PSP Fábio Guerra, de 26 anos, ficou em coma, encontrando-se a lutar pela vida no hospital, estão neste momento retidos na Base de Fuzileiros, no Alfeite, Almada, por iniciativa da Marinha.
O CM sabe que, assim que a identidade dos suspeitos foi conhecida, o comando do Corpo de Fuzileiros – unidade de elite da Armada - tomou a iniciativa de os chamar à base e reteve-os. Estão à disposição da Polícia Judiciária, que os deverá interrogar e eventualmente deter. Há ainda dúvidas sobre se terão sido eles a agredir o agente Fábio Guerra. Esses golpes, que ditaram os ferimentos críticos, podem ter sido infligidos por um terceiro agressor, civil.
Segundo apurou o CM, tratam-se de dois praças em regime de contrato, tendo pelo menos um deles realizado missões da NATO no estrangeiro.
Tal como noticiamos este domingo, estão ligados a ginásios de boxe (um foi mesmo campeão nacional na sua categoria) do concelho de Sesimbra.
Fábio Guerra e três outros colegas da esquadra de Alfragide (Amadora) divertiam-se na discoteca Mome, em Lisboa, e à saída depararam-se com uma desordem. Ao intervirem foram agredidos.
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