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Artigo exclusivo

Militares dos Comandos na República Centro-Africana traficam diamantes de sangue

Comandos do Exército recebiam diamantes dos grupos armados na RCA, traziam-nos para Portugal em voos da ONU e vendiam na Bélgica.

09 de novembro de 2021 às 01:30
De África a Antuérpia com escala em Lisboa. O mapa do tráfico de diamantes pelos militares portugueses

Há mais de dez anos que dois militares que participaram numa missão da ONU, na República Centro-Africana, montaram o esquema criminoso e milionário. Naquele país fizeram contactos com elementos dos grupos armados e acederam a traficar ‘diamantes de sangue’ - assim conhecidos por serem minerados em zonas de guerra. Metade do lucro para cada lado era o acordo inicial, que depois teve de contar com mais ‘colaboradores’ porque os dois militares acabaram o contrato e deixaram os Comandos. Recrutaram outros no regimento, que no regresso das suas missões na República Centro-Africana só tinham de trazer (nos voos fretados pelas Nações Unidas e sem controlo à saída e, então, pouca vistoria à chegada) as encomendas de diamantes e ouro entregues pelos guerrilheiros.

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