"Nenhum de vocês teve culpa": Gouveia e Melo fala aos Fuzileiros em missa de homenagem a PSP morto à pancada

Assinala-se o sétimo dia da morte de Fábio Guerra. CEMA sublinhou confiança nesta força.

31 de março de 2022 às 19:20
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A Marinha realizou esta quinta-feira, em Pinheiro da Cruz, onde decorre o aprontamento de uma força de fuzileiros para uma missão da NATO, uma missa campal de sétimo dia pela morte do agente da PSP Fábio Guerra, vítima de agressões nas quais participaram dois militares daquela unidade de elite de Marinha.

No discursou feito pelo almirante, Gouveia e Melo destacou que nenhum dos fuzileiros presentes "teve culpa" pelo sucedido e sublinhou a confiança depositada nesta força.

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Após a cerimónia religiosa, o almirante Gouveia e Melo anunciou a reintegração do capelão Licínio Luís, que será colocado na Base Naval de Lisboa, onde prosseguirá o desempenho de funções. O capelão, que tinha ainda a base e a escola de fuzileiros, havia sido exonerado na segunda-feira após ter criticado publicamente Gouveia e Melo através de uma mensagem nas redes sociais. Depois, pediu desculpas por escrito e pessoalmente ao chefe da Armada, o que levou à sua reintegração.

Antes da homilia – presisida pelo Bispo das Forças Armadas, D. Rui Valério, e com Capelão Chefe da Marinha, capitão-de-mar-e-guerra Ilídio Costa, e que contou ainda com a presença de todos os vice-almirantes da Marinha -, o Chefe do Estado-Maior da Armada "dirigiu-se à Força de Fuzileiros destacando, na preparação para mais uma missão internacional, o profissionalismo, a entrega, a disciplina e a dedicação desta força de elite da Marinha".

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A Força de Fuzileiros em aprontamento para a missão na Lituânia, comandada pelo capitão-tenente João Gomes Goulart e constituída por 212 militares, "prossegue a sua preparação para, mais uma vez, representar, ao mais alto nível, a Marinha e Portugal".

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