Ministro da Defesa destacou o profissionalismo e competência dos militares portugueses.
A fragata "Corte-Real" partiu hoje rumo ao Mar Báltico, para se juntar a uma missão da NATO até dezembro, com o ministro da Defesa a destacar o profissionalismo e competência dos militares portugueses, "referência para parceiros e aliados".
Os 182 militares, incluindo duas equipas de abordagem do corpo de fuzileiros e uma equipa de mergulhadores, partiram hoje da Base Naval de Lisboa (situada em Almada) com destino ao Mar Báltico, para se juntar à Força Naval Permanente n.º 1 da NATO (SNMG1 - Standing NATO Maritime Group One), durante os próximos quatro meses.
"É para mim um grande orgulho dirigir-me novamente à Guarnição do NRP Corte-Real e assim ter a oportunidade de sublinhar, uma vez mais, o quanto nos orgulha o vosso desempenho, lado a lado com os nossos aliados na NATO", declarou o ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, que presidiu à cerimónia de despedida, na qual esteve também presente o Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante Mendes Calado.
O governante apontou que as "missões sucessivas que são exigidas à Marinha portuguesa" são "sinónimo de confiança política e de empenho nacional na segurança do espaço euro-atlântico".
"A qualidade dos nossos militares, o seu profissionalismo, a sua dedicação e competência, continuam a ser uma referência para os nossos parceiros e aliados, hoje como no passado", destacou.
Para Gomes Cravinho, com a participação de Portugal na SNMG1, é reforçada "a centralidade da segurança marítima como uma prioridade da Aliança [Atlântica]".
O responsável pela pasta da Defesa deixou ainda uma "palavra de confiança" ao comandante do NRP "Corte-Real", o capitão-de-fragata Luís Falcato, acreditando que o militar saberá "retirar o melhor proveito deste navio polivalente, preparado para responder a um amplo leque de tarefas ao serviço da Aliança Atlântica".
"Exemplo disso é a incorporação de equipas de fuzileiros e de mergulhadores-sapadores na guarnição de 182 militares, dando capacidade de projeção e de resposta a esta missão. Atendendo a que a Corte-Real, irá integrar o 'Standing NATO Maritime Group One', que se constitui como uma Força de Resposta da NATO preparada para responder a qualquer situação ou contingência, esta polivalência e interoperabilidade são essenciais, assim como são também os elevados níveis de prontidão que caracterizam as Forças Armadas portuguesas", apontou.
O ministro destacou ainda que através desta missão, "será também possível contribuir para o reforço da cooperação bilateral entre Portugal e o Brasil, com o embarque de um oficial brasileiro durante o período da missão".
Em declarações aos jornalistas, o capitão-de-fragata Luís Falcato salientou que esta será "uma missão exigente" com "períodos de intensidade operacional muito grande".
"A nossa missão é contribuir para a segurança do espaço marítimo euro-atlântico, é para isso que lá estamos. E garantir que a navegação mercante circula livremente sem constrangimentos, sem riscos de segurança e é essa a nossa missão e vamos fazê-la seguramente com grande eficiência", explicou.
Um dos principais desafios será a "sustentação logística", uma vez que a embarcação estará "longe de tudo, muito longe", acrescentou.
Os militares estão todos vacinados contra a covid-19, mas o comandante disse que o risco de infeção não deixa de ser uma preocupação e que a guarnição adotará todas as medidas de segurança para o evitar.
A Força Naval SNMG1 inclui, para além da fragata portuguesa, navios do Canadá, Espanha, Bélgica, Países Baixos e Noruega, "estando ainda previstas diversas interações com outras Marinhas amigas", informou o Estado-Maior-General das Forças Armadas.
O objetivo é contribuir "para a segurança marítima, liberdade de navegação e conhecimento situacional marítimo nas áreas do Atlântico Norte, Mar do Norte, Mar da Noruega e Mar Báltico", estando ainda prevista a participação em vários exercícios navais multinacionais "de grande dimensão".
ARYL // FPA
Lusa/Fim
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