Chamas levam horror às aldeias em Castelo Branco e Proença-a-Nova
Fogo combatido por cerca de 1200 operacionais já tinha destruído em 24 horas mais de 10 mil hectares e algumas casas.
O maior incêndio do ano lavrava este sábado à noite há mais de 24 horas e já destruíra mais de 10 mil hectares de floresta, cercando aldeias, deixando centenas em aflição, queimando casas e resistindo aos 1200 bombeiros, apoiados por até 19 meios aéreos, quatro dos quais espanhóis, chamados ao combate. As chamas, com início às 15h00 de sexta-feira em Santo André das Tojeiras, Castelo Branco, alastraram a Proença-a-Nova, no Pinhal Interior, zona destruída pelos fogos de 2003. Fez retirar pessoas, por exemplo, de Vale Chiqueiro, Monte Gordo, Espinho Grande e Espinho Pequeno.
“A temperatura alta, a baixa humidade, o vento forte, o relevo acidentado e a escassez de acessos numa zona de mancha florestal muito densa são as principais dificuldades. Prioridade é a defesa dos núcleos habitacionais”, disse ao CM fonte da Proteção Civil. Se em Castelo Branco o principal trabalho já era de rescaldo, em Proença-a-Nova lutava-se contra três frentes muito ativas: uma delas para sul em direção a Cardigos (Mação) e a Foz do Cobrão (fronteira com Vila Velha de Ródão).
Documentos
2023-08-06_00_44_34 fogos.pdfEm Vale Tacão, Leiria, um incêndio iniciado este sábado às 14h16 (e cuja nuvem de fumo pairou sobre o Santuário de Fátima) e que alastrou a Ourém era combatido por mais de 400 operacionais. Pela mesma hora teve início um fogo em Baiona (Odemira) que levou à evacuação do parque de campismo de São Miguel e de várias casas e que ameaçava entrar no Algarve.
A Proteção Civil alerta que nos próximos dias continua o risco máximo, com temperaturas acima dos 40º C, rajadas de vento até 60 km/h e humidade inferior a 30%.
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