Estivadores em protesto retirados à força pela polícia do porto de Setúbal
Navio que iria transportar viaturas produzidas na fábrica da Autoeuropa foi carregado.
Os estivadores do porto de Setúbal estão reunidos à entrada do terminal de embarque de automóveis em protesto, esta quinta-feira. Os trabalhadores tentaram bloquear a entrada de um autocarro que transportava outros estivadores contratados para os substituir mas a Polícia de Segurança Pública interviu e retirou os grevistas do local. Viveram-se alguns momentos de tensão entre grevistas e estivadores.
Desde as 6h00 que os precários protestam contra o carregamento de um navio com viaturas produzidas na fábrica da Autoeuropa em Palmela.
Após a intervenção da polícia, o autocarro que transporta os estivadores contratados para substituir os grevistas entrou no recinto pelas 09h09.
Os elementos da Unidade Especial de Polícia da PSP começaram pelas 8h50 a afastar os grevistas que bloqueavam a entrada do porto de Setúbal. Dezenas de estivadores que permaneciam sentados no chão, sob vigilância atenta da PSP, começaram já a ser retirados, um a um, pelos elementos da polícia, depois de serem inicialmente afastados os que estavam em pé em protesto por um cordão policial.
A Autoeuropa tem esta quinta-feira um navio com automóveis no porto de Setúbal numa operação acompanhada pelo Corpo de Intervenção da PSP. De acordo com a empresa, o planeamento do navio, que faz parte das escalas regulares para o porto de Emden, na Alemanha, "teve por base a garantia de uma solução para o embarque de veículos dada pelo Governo e pelo operador logístico". A polícia tenta travar conflitos entre os estivadores em protesto e os trabalhadores contratados para a operação. A fábrica de Palmela está há mais de duas semanas sem escoar a produção e, por isso, a ficar sem espaço para os carros. Os estivadores protestam contra a precariedade, com contratos ‘ao turno’, já reconhecida pela ministra do Mar.
A polícia tenta travar conflitos entre os estivadores em protesto e os trabalhadores contratados para a operação.
A fábrica de Palmela está há mais de duas semanas sem escoar a produção e, por isso, a ficar sem espaço para os carros.
Os estivadores protestam contra a precariedade, com contratos ‘ao turno’, já reconhecida pela ministra do Mar.
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