Ex-dirigente do CDS alicia menor por SMS

Segundo a acusação do Ministério Público (MP), Carlos Paçó terá mantido relações sexuais com a menina uma vez, no dia 23 de abril de 2012. O político terá combinado com a vítima por volta das 12h00, perto da escola frequentada por aquela. Levou-a para casa dele e foi aí que a terá atacado sexualmente.

O Ministério Público afirma também que, antes desses alegados abusos, a menor nunca tinha tido qualquer tipo de relação sexual e que o arguido aproveitou a amizade que tinha com o pai da vítima para ganhar a sua confiança e obter o seu número de telemóvel. A mesma acusação refere que, entre os dois, no espaço de apenas três meses, foram trocadas, no total, 999 mensagens escritas (SMS).

O julgamento decorre desde o início de novembro. O arguido falou na primeira sessão e a menor também já foi ouvida para memória futura. Ao CM, Carlos Paçó negou o crime de que é acusado. "Nunca tive relações sexuais com essa criança", garantiu. Afirmou também que foi a menor que iniciou as conversas por SMS e que apenas manteve a conversa por esta lhe ter confidenciado que tinha sido abusada quando tinha 10 anos. "O meu único crime foi ter tentado ajudar", acrescentou.