Juíza que decidiu levar Sócrates a julgamento está encarregue do caso de tráfico humano que envolveu militares da GNR
Dez militares da GNR e agente da PSP agora detidos eram pagos a peso de ouro por rede de exploração de trabalhadores.
A juíza encarregue pelo caso dos militares da GNR e agente da PSP que escravizavam imigrantes em Beja é a mesma que decidiu parte do processo da Operação Marquês.
Foi a magistrada Sofia Marinho Pires que decidiu, em 2024, levar o antigo primeiro-ministro José Sócrates a julgamento no âmbito da Operação Marquês.
Os dez elementos da GNR detidos em Beja recebiam 200 euros por dia para vigiar imigrantes escravizados em explorações agrícolas, valor que duplicava ao fim de semana. Entre os detidos está um oficial, no caso o tenente Rui Pinto, comandante do Destacamento de Intervenção da GNR de Beja, um sargento que chegou a ser comandante de posto naquela cidade alentejana e a mulher - procuradora do Ministério Público -, elementos do Núcleo de Proteção Ambiental, cabos e guardas, entre eles Carlos Dias, o militar que ficou conhecido por ter ficado sem nariz, arrancado à dentada numa intervenção de trânsito e que motivou uma onda de solidariedade nacional para o ajudar.
Já quatro arguidos falaram diante da juíza de instrução criminal.
Em atualização
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