"Mordi o polícia para não sufocar": Defende-se mulher que acusa PSP de agressão na Amadora

Cláudia Simões foi constituída arguida por resistência e coação sobre o polícia e acusa-o de ter agido com violência injustificada.

23 de janeiro de 2020 às 01:30
Cláudia Simões Foto: Vítor Mota
Momento da detenção foi filmado por vários populares Foto: Direitos Reservados

1/2

Partilhar

"Ele fez-me um mata-leão [golpe de imobilização com um braço em torno do pescoço] e mordi-o para não sufocar. Mas o pior foi no carro patrulha e à entrada da esquadra. Estava algemada e ele deu-me murros e pontapés na cabeça até eu deixar de ver. E só parou quando um colega disse que era melhor chamar os bombeiros pois estava a sangrar muito". Cláudia Simões relata ao CM as agressões que diz ter sido alvo no domingo à noite por um agente da PSP da Amadora, após ter sido detida devido a uma discussão com um motorista de autocarro por causa do passe da filha de oito anos.

Pub

Já esta quarta-feira, o ministro da Administração Interna determinou a abertura de um inquérito, instruído pela Inspeção Geral da Administração Interna. A Direção Nacional da PSP, que na segunda feira disse que foi "usada a força estritamente necessária para a algemarem", também já instaurou um processo de averiguações. O agente está de baixa.

O Movimento Zero alertou esta quarta-feira para apelos nas redes sociais à realização de "caçadas" a polícias e famílias.

Pub

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

Partilhar