Relatório arrasa comportamento do Exército em Tancos

CDS/PP diz que Azeredo e Costa têm responsabilidades.

01 de junho de 2019 às 10:15
Material de guerra furtado da Base de Tancos entre a noite de 27 de junho e a madrugada seguinte Foto: Lusa/Paulo Novais
O material de guerra foi furtado das instalações do Exército, em Tancos, entre a tarde e a noite de 28 de junho de 2017 Foto: Lusa
Armas roubadas de quartel de Tancos Foto: Pedro Brutt Pacheco

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Um Exército que deixa os paióis ao abandono durante mais de uma década, que não faz rondas de segurança, e que quando deteta o roubo das armas não sabe como, nem quando, nem quem cometeu o crime, é o retrato que consta no relatório preliminar da comissão de inquérito ao furto de material de guerra de Tancos, que foi esta sexta-feira apresentado no Parlamento pelo relator, o deputado Ricardo Bexiga (PS).

Os equipamentos dos paióis foram-se "degradando ao longo de mais de uma década" sem que, até 2016, "se tivessem tomado medidas no seio da estrutura do Exército".

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Mais, nos dias a seguir ao furto, que ocorreu a 28 de junho de 2017, o Exército "não conseguiu identificar o período e a forma em que se verificou a intrusão" no perímetro de Tancos, e entre as 18h30 do dia 27 de junho de 2017 e as 16h30 do dia seguinte "não foi efetuada qualquer ronda, nem no interior" dos paióis, nem no perímetro.

O deputado diz que o ex-ministro da Defesa, Azeredo Lopes, não teve conhecimento da forma como a PJ Militar recuperou as armas.

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Para o CDS/PP existiu uma responsabilidade política de Azeredo Lopes e António Costa.

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