"Era como um pai para ela e ela como uma filha", diz Djaló no velório da irmã
Futebolista foi acompanhado pela namorada.
Yannick Djaló chegou esta quarta-feira, por volta das 18h à Igreja Paroquial da Moita, onde decorreu o velório da irmã, Açucena Patrícia, que morreu este sábado atropelada por um rapper na Moita.
O futebolista chegou acompanhado pela namorada, vindo da Tailândia onde se encontrava a jogar.
Em declarações ao Correio da Manhã, o futebolista afirma que era como um pai para a jovem e que ainda não caiu em si.
"Ainda não caí em mim. Parece que não é verdade. Não tenho cabeça para pensar em nada. O pai da Açu já morreu e eu assumi esse lugar. Era como um pai para ela e ela como uma filha. Depois, perdemos a nossa mãe e ainda ficámos mais unidos… Os últimos tempos têm sido muito difíceis para mim", revelou.
O futebolista, em lágrimas, revelou como soube da notícia e que desde o primeiro minuto soube que algo estava errado.
"Eram umas oito horas da manhã na Tailândia quando me ligaram. Foi a namorada do meu irmão e eu vi logo que se passava alguma coisa de errado. Quando estava ao telefone com ela, tudo tinha acabado de acontecer e a minha irmã ainda estava a ser socorrida no local. Depois, enviaram-me uma mensagem a dizer… Estive sempre em contacto com a minha família até conseguir viajar para Portugal", concluiu emocionado.
Djaló afirma que vai regressar brevemente à Tailândia, mas que vai manter-se em contacto com a família. "Vou já regressar à Tailândia porque tenho compromissos com o clube, mas vou continuar a apoiar a minha família, o mais que puder, como sempre fiz até aqui"
Açucena Patrícia, de 17 anos, morreu na madrugada deste sábado. A jovem foi apanhada por engano num 'acerto de contas' nas Festas da Moita.
No local onde morreu, vários foram os amigos que colocaram flores e velas em homenagem a Açucena.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt